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Manifestantes de esquerda enfrentam polícia alemã; cerca de 400 são presos.

Eles queimaram pneus, lançaram pedras e bloquearam vias.

Em 30/04/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Manifestantes de esquerda queimaram pneus e lançaram pedras neste sábado (30) em Stuttgart, na Alemanha, em confrontos com a polícia e seguidores do partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão).Cerca de 400 manifestantes foram presos, de acordo com um porta-voz da polícia.

Os manifestantes bloquearam temporariamente as vias de acesso ao local onde acontecia o congresso anual do um partido de direita, que se opõe à imigração. Os participantes do protesto queimaram pneus e formaram correntes humanas, disse o porta-voz policial Lambert Maute.

O partido Alternativa para a Alemanha (AfD) recebeu votação expressiva nas eleições legislativas de março. A derrota do partido conservador da chanceler alemã, Angela Merkel, em duas das três eleições estaduais realizadas em março foi vista como uma resistência do eleitorado alemão com a política migratória de Merkel.

Os enfrentamentos realçam as recentes tensões sociais na Alemanha, após a chegada de mais de um milhão de imigrantes em 2015, muitos dos quais fugiram desesperados dos conflitos e das crises do Oriente Médio.

Em janeiro deste ano, a chanceler alemã, Angela Merkel, adotou várias medidas para frear o esperado fluxo de imigrantes na primavera do hemisfério norte e enfrentar com segurança as próximas eleições, segundo a France Presse.

Entre as medidas está a decisão de limitar o reagrupamento familiar e de endurecer o direito de asilo para marroquinos, argelinos e tunisianos, que poderão ser expulsos mais facilmente, colocando fim a dois meses de difíceis negociações políticas entre os sócios da coalizão governamental.

Ainda assim, o partido conservador da chanceler alemã, Angela Merkel, foi derrotado em duas das três eleições estaduais realizadas em março. Os alemães manifestaram a desaprovação à política de acolhimento de refugiados por meio de uma grande votação no Alternativa para a Alemanha (AfD).

Fonte: Reuters