O mapeamento obtido com exclusividade pelo G1 foi feito pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e será apresentado neste domingo (5) para a Secretaria do Meio Ambiente do governo de São Paulo.
A diferença no índice foi possível por uma mudança de 3 hectares para 1 hectare como área mínima de identificação. Com a nova metodologia é possível considerar também áreas com vegetação de porte florestal que tenham sinais de alteração ou que ainda estejam em estágios iniciais de regeneração.
Os mapas acima mostram a diferença. No mapa mais ao alto, o com a nova metodologia, é possível perceber no mapa com análise de 1 hectare áreas em verde claro adjacentes às áreas de floresta (verde escuro), principalmente no Vale do Ribeira e na Serra da Mantiqueira. Já na versão anterior, o mapa mais embaixo, de 3 hectares, mostrava apenas as áreas mais densas (verde escuro).
A metodologia do mapeamento detalhado identifica áreas de vegetação natural principalmente nas bordas de rios e represas. O mapeamento detalhado mapeia outros fragmentos em menor estado de conservação e identifica áreas de várzea com vegetação natural.