ECONOMIA CAPIXABA

Materiais escolares têm aumento de até 15% no ES por causa do papel.

Em uma papelaria de Vila Velha, o reajuste médio dos produtos foi de 10% a 15%.

Em 30/11/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O papel, produto básico do material escolar, teve aumento de 24% e irá refletir nos preços dos cadernos. Até o novo carregamento dos materiais de papelarias, estudantes e pais do Espírito Santo, podem aproveitar para comprar os produtos sem reajustes. Em uma papelaria de Vila Velha, o reajuste médio dos produtos foi de 10% a 15%.

A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares prevê alta de  5% a 10% no preço dos cadernos em função do aumento da carga tributária e do reajuste de 24% no preço do papel.

O dono de papelaria, João Carlos de Angelo, disse que quem comprar agora tem chance de economizar, porque algumas papelarias ainda não renovaram os estoques e os preços. 

“Como a gente já começa a comprar desde maio para a volta às aulas do próximo ano, temos os preços ainda velhos. Então, enquanto tiver estoque, os preços serão mantidos. Quando acabar, a gente vai ter que comprar e o preço vai ser o que tiver no mercado no momento. E vai subir mesmo”, declarou o comerciante. 

Em função dos aumentos nos preços e das bonificações salariais de final de ano, pais decidiram adiantar as compras de materiais escolares.

Para a bancária Ricele Suaid, a forma de economizar foi deixando os filhos em casa e ir sozinha escolher o material. “Acaba saindo mais barato, porque eles sempre escolhem os mais caros por causa dos personagens”, contou. 

Já para José Maria Miguel, a ida à papelaria com os filhos pode ser uma boa oportunidade para educar as crianças sobre economia doméstica. “A gente já passa a educá-los de que nem sempre o mais caro é o melhor, olhando sempre a questão da validade e dando uma série de instruções sobre a vida financeira”, explicou. 

Outra dica é do professor Sandro Brasileiro, com a filha, eles pesquisam os melhores preços nas papelarias.“Estou avaliando, porque agora tem o 13° e férias. A gente vai ver se as coisas estão com um bom preço agora, se tiverem, talvez a gente já compre e já adiante, porque janeiro é um mês de muita correria”, disse o professor.

Por Fabíola de Paula/g1-ES