Médicos querem quem bebês pratiquem atividade física

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de lançar um guia com orientações inéditas para que os médicos, educadores e os pais a promovam a prática da atividade física entre bebê, crianças e adolescentes. A iniciativa pretende contribuir para a redução dos casos de obesidade infantil, bem como, dos problemas inerentes à doença.

Para os bebês que ainda não se arrastam ou engatinham, o guia Promoção da Atividade Física na Infância e Adolescência quer, por exemplo, que os responsáveis promovam atividades para segurar, puxar, mover a cabeça, entre outras. As “crianças que conseguem andar sozinhas devem ser fisicamente ativas todos os dias durante pelo menos 180 minutos em atividades que podem ser fracionadas durante o dia e ocorrerem em ambientes fechados ou ao ar livre. Os 180 minutos podem incluir atividades leves, como ficar de pé, movendo-se, rolando e brincando, além de atividades mais energéticas como saltar, pular e correr”, descreve a publicação.

Até o quinto ano de vida, o guia pede que o tempo de contato com a tela de aparelhos tecnológicos seja limitado. “Comportamentos sedentários devem ser fortemente evitados e recomenda-se que o tempo de tela seja limitado em 2 horas por dia, sendo que quanto menos tempo gasto frente às telas será melhor”, pontua.

“A atividade física direcionada e própria para cada faixa etária vai desenvolver de forma mais abrangente o potencial da criança. É algo que o pequeno vai levar para a vida adulta”, explicou a diretora de uma academia infantil situada em Vitória, Juliana Nahas, que trouxe ao Espírito Santo a franquia internacional The Little Gym (o programa de desenvolvimento físico, cognitivo e social para crianças mais premiado do mundo).