ECONOMIA NACIONAL

Melhora nos mercados acionários mantém petróleo em alta

O petróleo, nesse contexto, tem acompanhado as mudanças das ações.

Em 06/03/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O petróleo opera com sinal positivo na manhã desta terça-feira, beneficiado pelo avanço nas bolsas da Europa e da Ásia. Os fundamentos do próprio mercado de energia, desse modo, continuam a ficar em segundo plano em relação a mudanças nas ações e no câmbio.

Às 8h49 (de Brasília), o petróleo WTI para abril avançava 0,59%, a US$ 62,94 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio subia 0,46%, a US$ 65,84 o barril, na ICE.

O mercado acionário tem passado por um período de volatilidade, desde a queda forte do início de fevereiro. O petróleo, nesse contexto, tem acompanhado as mudanças das ações.

“O petróleo e as ações têm sido negociadas muito em linha e basicamente os mercados acionários estão determinando a direção e os padrões de negociação”, afirma Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities da SEB Markets. Schieldrop disse esperar que, no curto prazo, essa tendência continuará e que a onda de venda de ações ainda não acabou.

O petróleo também é apoiado pelo dólar mais fraco em geral nesta terça-feira. Como a commodity é cotada nesta moeda, nesse caso fica mais barata para os detentores de outras divisas.

Em relação aos fundamentos, investidores monitoram notícias da conferência semanal CERA, em Houston. Na segunda-feira, o secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohammad Barkindo, disse no evento que a coordenação entre o grupo e outros produtores para cortar a oferta “é tão sólida quando a rocha de Gibraltar”. Barkindo disse, porém, que ainda é cedo para dizer se o acordo para reduzir a produção poderia ser estendido para além do fim de 2018. Já o ministro do Petróleo da Nigéria, Emmanuel Ibe Kachikwu, afirmou que é provável uma renovação da iniciativa.

Às 18h30, o American Petroleum Institute (API) publica seu relatório semanal de estoques de petróleo nos EUA.
 
(Foto: ANP)