ESPORTE NACIONAL

Melhores atletas paralímpicos de 2015 são premiados.

Luis Carlos e Silvania: os melhores atletas paralímpicos do Brasil em 2015.

Em 10/12/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Uma noite de reconhecimento, emoção e, principalmente, merecimento. Quando escutaram seus nomes, na noite desta quarta-feira (09), Luis Carlos Cardoso e Silvania Costa vibraram bastante. O canoísta e a saltadora foram eleitos pelo público como os melhores atletas do ano e receberam o troféu durante a cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2015, no Rio de Janeiro.

“Não esperava todo esse mérito, isso mostra que trabalhei muito em 2015. Agradeço ao Time São Paulo e ao Ministério do Esporte, porque sem apoio e sem recurso o atleta não chega a lugar nenhum. Convido todos a estarem no Rio 2016”, disse Silvania, campeã mundial de salto em distância em Doha, no Catar, e ouro no Parapan de Toronto, no Canadá.

“Que ano de 2015! Comecei com a incerteza de saber como seria o final, já que troquei de categoria. Passou pela minha cabeça que seria o fim do sonho de uma medalha paralímpica. Só tenho a agradecer a todos. No ano que vem, vou fazer o melhor para trazer a medalha”, disse Luis Carlos Cardoso, que trocou a canoa – fora do programa Paralímpico em 2016 – pelo caiaque no início do ano. Ele foi campeão mundial nos 200m KL1 e VL1 em Milão, na Itália.

Os melhores esportistas de cada uma das 22 modalidades também foram premiados na cerimônia. Entre eles, a mesatenista Cátia Oliveira, que foi pega de surpresa com a notícia. “Eu fiquei um minuto sem falar, porque não acreditei. Foi uma notícia maravilhosa, fechei 2015 com chave de ouro”, disse a atleta, ouro no individual e prata na dupla no Parapan de Toronto, além de ter conquistado importantes resultados no Circuito Mundial.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, 2015 foi o melhor ano pré-paralímpico da história. “Foi espetacular. A cereja do bolo foram os Jogos Parapan-Americanos, com 257 medalhas. Só não fomos ao pódio em uma das 15 modalidades. Fora das competições, lançamos uma série de programas novos e tivemos o aumento da arrecadação das loterias com uma nova lei aprovada, a Lei Brasileira de Inclusão”, disse, em referência à lei 13.146/15, que aumentou de 0,3% para 1% a parte que cabe ao CPB.

O ministro do Esporte, George Hilton, que entregou o prêmio de melhor atleta para Silvania Costa, exaltou a importância da parceria da pasta com o CPB, entre outros órgãos, para o desenvolvimento do paradesporto no Brasil. Ele destacou ainda a construção do Centro Paralímpico Brasileiro, que será entregue no primeiro semestre do ano que vem, e demonstrou confiança no desempenho do País nos Jogos.

“O Brasil adota uma política um pouco diferenciada de outros países, que tratam o paradesporto como esporte de inclusão social. Aqui o paradesporto é considerado alto rendimento. Os mesmos investimentos que a gente faz nos atletas olímpicos, a gente faz também nos paralímpicos. Isso está dando a eles todas as condições de brilhar aqui no Rio de Janeiro”, disse George Hilton.

Campanha

Durante o Prêmio Paralímpicos 2015, também foi lançada a campanha oficial de 2016, denominada “Na mesma batida do coração paralímpico”. “Nos Jogos Rio 2016, serão cerca de 250 atletas, com 200 milhões de torcedores, na mesma batida”, disse Andrew Parsons.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Brasil 2016