ECONOMIA CAPIXABA

Mercado de trabalho capixaba segue se recuperando em 2019

Porém essa retomada segue lenta, acompanhando o ritmo da atividade econômica.

Em 05/09/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Fecomércio/ES - Reprodução

De maneira geral, o ano de 2019 vem contribuindo para a recuperação do mercado de trabalho formal, seguindo o lento ritmo da atividade econômica. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), com análise regional da Assessoria Econômica da Fecomércio-ES, o acumulado de janeiro a julho passou a 14.721 postos de trabalho formais gerados no Espírito Santo.

Apesar da melhoria, o mês de julho foi responsável pela extinção de 4.117 empregos com carteira assinada no Espírito Santo. Resultado esperado, já que os meses de junho e julho tem sido de ajustes desde 2012, com os saldos líquidos entre admissões e demissões sendo negativos nesse período.

O resultado negativo deste ano foi puxado, especialmente, pela adequação no setor da Agropecuária, responsável por 77% dos postos de trabalho fechados no mês, o que representa ampla participação no saldo de 28.297 admissões contra 32.414 demissões ocorridas no Estado.

O presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sulpucri, acredita que as incertezas do ambiente de negócios atual do país freiam a recuperação do mercado de trabalho formal. “Para o segundo semestre a expectativa é positiva, mas com um otimismo mais calibrado ao desenrolar da agenda econômica, o que irá refletir diretamente no ritmo das contratações”, afirma o presidente.

Pelo segundo mês consecutivo, o Comércio criou empregos formais em julho. O saldo líquido entre contratações e demissões no setor apresentou variação positiva de 174 postos de trabalho. Ainda assim, o setor é o único no Estado que acumula saldo negativo no ano (-2.218). Já o setor de Serviços fechou 1.462 empregos formais em julho, mas acumula saldo positivo de 7.169 empregos no ano.

Embora ainda não tenha sido suficiente para reconquistar todas as vagas perdidas nos anos de crise, o Brasil gerou 43.820 postos em julho de 2019. Construção Civil (+18.721) e Serviços (+8.948) foram os setores que mais contribuíram com o resultado. Nos sete primeiros meses do ano, o país acumulou a geração de 461.411 mil empregos com carteira assinada, resultados contribuem para a melhoria das perspectivas do mercado de trabalho.

Nota Técnica

Os dados do Mercado de Trabalho Formal são disponibilizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), órgão do Ministério da Economia (ME), para o Brasil e Unidades de Federação. *A análise dos dados do Espírito Santo é realizada pela Assessoria Econômica da Fecomércio-ES.

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