TEMAS GERAIS

Militares da FAB reforçam ações contra o Aedes no DF e GO.

Cerca de 400 soldados foram às ruas do Distrito Federal e de Anápolis (GO).

Em 18/02/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) participaram, nesta semana, da terceira fase de mobilização nacional contra o Aedes aegypti. Nesta quarta-feira (17), cerca de 400 soldados foram às ruas no Distrito Federal e Anápolis (GO) em busca de focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. 

No Distrito Federal (DF), militares do Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial de Brasília (BINFAE-BR) estiveram em duas frentes. Na primeira delas, 40 soldados visitaram residências na área de condomínios da cidade de Vicente Pires, distante cerca de 20 quilômetros da Esplanada dos Ministérios. Na outra, com 200 militares, as ações se concentraram na região administrativa de Itapuã, a cerca de 15 quilômetros de Brasília.

Em Vicente Pires, uma região administrativa do DF, os soldados encontraram vários possíveis focos do mosquito em diversas residências. Os locais foram tratados e as larvas, recolhidas para análise.

A mobilização de conscientização, realizada no último sábado, facilitou o trabalho dos militares. “A maioria da população nos recebe bem e até pede para que façamos a vistoria na casa. Apesar disso, as residências fechadas ainda continuam sendo um grande problema, pois não conseguimos combater o mosquito”, ressalta o soldado Sidnei dos Santos Jr.

Anapólis (GO)

Em Goiás, a ação envolve cerca de 170 militares da Base Aérea de Anápolis (BAAN). Em auxílio aos agentes de saúde do Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, os militares visitam os bairros determinados pelo órgão, realizando vistorias nas casas e localizando possíveis focos do mosquito.

A presença dos militares contribui de forma positiva, como relata a Supervisora de Controle de Endemias, Patrícia Severino da Silva Godoi. “Faz toda diferença, a receptividade é muito melhor. Não estamos encontrando nenhum tipo de recusa. O pessoal está abrindo as portas para todo mundo. O trabalho em conjunto sempre é válido”, salienta.

Apesar de, em muitas casas visitadas, os moradores afirmarem que fazem sua parte, há ainda apreensão. “Eu e minhas duas filhas já tivemos dengue. Eu tenho três netos e fico com medo por eles. A gente cuida, mas e se o vizinho do lado não cuidar? Por isso eu acho importante a Força Aérea participar desse combate, porque ajuda muito a conscientizar as pessoas”, explica Maria Aparecida Maranha, moradora do Bairro Alexandrina.

Fonte: Força Aérea Brasileira