O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, enalteceu o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Sedec e se disse emocionado com a entrega.

Uma espera que chegou ao fim neste sábado (26). Moradores do bairro Santo André, na Grande São Pedro, receberam, pela primeira vez, escrituras de seus imóveis.

Uma ação da Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec), foram entregues 150 Títulos de Regularização Fundiária.

Na ocasião estiveram presentes o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini acompanhado da vice prefeita, Capitã Estéfane, o secretário de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec), Marcelo de Oliveira, o presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, deputado estadual Erick Musso e diversas outras autoridades.

O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, enalteceu o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Sedec e se disse emocionado com a entrega.

"Não é simplesmente entregar um documento, um papel ou um título, essa ação é de resgate da autoestima do nosso povo. Uma escritura como essa representa a história de uma pessoa com o seu lugar. Vocês são merecedores desta conquista pela qual esperaram por tanto tempo durante tantas outras gestões", afirmou Pazolini.

"Este é o momento em que o poder público faz sentido na vida das pessoas", frisou o deputado, Erick Musso.

A atual gestão da Prefeitura retomou o processo de regularização fundiária na Grande São Pedro, e, no último dia 12, já havia entregue 150 Títulos a beneficiários do bairro São José. Todos os documentos já estão registrados em cartório.

A equipe da Sedec está atualizando o cadastro de moradores de Santo André e São José que foram contemplados com a regularização fundiária. Ao todo, serão mais de 1,3 mil famílias beneficiadas com os títulos.

Famílias dos bairros Jaburu, Santo André, São José, Santa Helena, Santa Martha, e comunidade da Floresta já receberam o documento.

Emoção

A vendedora de biscoitos Deonisia Ferreira de Serqueira, de 69 anos e moradora do bairro desde 1986, era só felicidade e emoção.

"Eu estava aqui desde que tudo isso aqui era mangue. Na época até falaram que eu podia invadir, mas eu fiz questão de comprar o meu terreninho que depois descobri que não era meu de fato. Hoje a situação mudou. Estou feliz com a conquista que não é só minha, mas também do meu filho, minha filha e dos nove netos que moram comigo", declarou a moradora.

Quem também estava muito feliz era a dona Maria Madalena da Luz Teixeira, de 59 anos que aguardava pela regularização há 33.

"Não dá pra descrever esse momento. É uma sensação de Vitória. Era algo que a gente esperava há muito tempo. A gente vivia na promessa, mas hoje Pazolini fez o que ninguém fez antes. Sou dona do meu imóvel", comemorou Madalena, como é conhecida no bairro.

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