ESPORTE NACIONAL

NBA muda formato e acaba com duelo entre Leste e Oeste

Jogadores mais votados em cada conferência serão os capitãe.

Em 03/10/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Comissário da NBA, a liga americana de basquete, Adam Silver havia prometido encontrar uma fórmula melhor para o All-Star Game. Nesta terça-feira, foi anunciada uma mudança histórica no jogo festivo, que não terá o confronto entre as conferências Leste e Oeste pela primeira vez em sua história. A alteração já vale para 2018, quando o evento será realizado em Los Angeles, no dia 18 de fevereiro.

Com a mudança, serão eleitos dois capitães. Um jogador do Leste e outro do Oeste serão os escolhidos, os mais votados de cada conferência. O processo de votação não sofrerá qualquer alteração e começará no dia 25 de dezembro. Apenas a formação dos times será diferente, com um draft, com regras ainda a serem estabelecidas.

Os fãs escolherão os cinco titulares por conferência como acontece atualmente. Essa decisão conta também com votos de jogadores e jornalistas, com pesos diferentes. Os reservas continuarão sendo definidos pelos treinadores, também separando Leste e Oeste em suas decisões.

- Estou animado com o que os jogadores e a liga fizeram para melhorar o All-Star Game, o que tem sido prioridade para a gente. Vamos procurar fazer um grande show em Los Angeles - disse Chris Paul, armador do Houston Rockets e presidente da associação de jogadores da NBA.

No draft do All-Star Game, não haverá separação por conferências. Os capitães escolherão seus companheiros de acordo com suas preferências sem levar em consideração Leste ou Oeste. Os times, então, representarão instituições de caridades de Los Angeles ou de alcance nacional.

Os titulares e capitães serão anunciados no dia 18 de janeiro, e os reservas cinco dias depois. Os treinadores continuam sendo definidos pelas melhores campanhas até duas semanas antes do All-Star Game e comandarão os times dos capitães de mesma conferência. Steve Kerr, do Golden State Warriors, e Brad Stevens, do Boston Celtics, estão inelegíveis por terem comandado os times em 2017.