O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, foi fechado para pousos por causa da visibilidade reduzida na manhã desta sexta-feira (24).
Segundo a Infraero, que administra o terminal aéreo, o aeroporto abriu às 6h com condições de visibilidade, mas por volta das 7h15 foi tomado por um denso nevoeiro. As decolagens ocorriam normalmente.
A Latam, empresa que engloba a TAM, informa que 11 voos foram impactados, sendo seis deles cancelados, cinco atrasados.
Na quinta-feira (23), o aeroporto ficou fechado para pousos e decolagens por quase duas horas por conta de outro nevoeiro. A Latam registou 15 voos impactados, cinco deles desviados para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.
O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, também apresenta visibilidade reduzida e opera por instrumentos nesta manhã por conta de neblina. Contudo, não há voos atrasados, cancelados ou alternados.
Neblina x Nevoeiro
A distância da visibilidade é a que define se o que ocorre é neblina ou nevoeiro porque a formação é igual: bastante umidade, vento calmo e baixas temperaturas.
O ponto de partida é o local do observador. Se a pessoa consegue enxergar além de um 1 km, é neblina. Se não consegue enxergar a menos de 1 km, é nevoeiro. Por exemplo, se o pedestre está na Praça do Ciclista, na Av. Paulista, e não consegue enxergar o Masp – cuja distância é de 1 km – é um nevoeiro. Se consegue ver o museu, é neblina.
A formação dos dois é igual, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A estrutura é formada por bastante umidade, ausência ou vento calmo e baixas temperaturas. Ela se dissipa assim que o dia nasce, com a entrada de raios solares.
