No mês de julho, tanto o endividamento quanto a inadimplência das famílias de Vitória apresentaram pequenos recuos. O endividamento caiu 0,3 pontos percentuais quando comparado a junho, ficando em 65,8%, percentual correspondente a cerca de 86 mil famílias da capital. Já a inadimplência recuou 0,7 pontos percentuais, mostrando 39,0% dos consumidores declarando que possuem pelo menos uma dívida ou conta em atraso.

Apesar de ainda alto, é o menor nível de inadimplência registrado desde fevereiro de 2017, quando foi de 35,7%. É o que afirma os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) feita em âmbito nacional, com análise da Grande Vitória realizada pela Assessoria Econômica da Fecomércio-ES.

O presidente da entidade, José Lino Sepulcri, pontua que a inadimplência vem recuando desde o início do ano e reforça que a recuperação do emprego como essencial para a recomposição da renda e melhoria da capacidade de pagamento. “O país continua com a atividade econômica lenta e frustrando as expectativas sobre a retomada. Para o segundo semestre, a esperança é que esse quadro possa reagir em função da injeção dos recursos do FGTS e do desenrolar da agenda de reformas”, afirma o presidente.

Sofrendo um maior impacto na renda por conta do desemprego de parte de seus integrantes, as famílias com renda de até 10 salários mínimos possuem os maiores níveis dos indicadores. Entres as famílias, o cartão de crédito continua figurando como o principal tipo de dívida e segue aumentando sua participação, sendo 85,4%.

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O endividamento das famílias no país foi de 64,1% em julho, e o percentual de inadimplentes foi de 23,9%. Dentre os endividados, 9,6% afirmou que não terá condições de pagar suas dívidas no próximo mês. *Com infomações da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espirito Santo

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