ECONOMIA NACIONAL

Novas regras do crédito imobiliário estimulam setor da construção.

Em especial à elevação da fatia de imóveis usados de 50% para até 80% do seu valor total.

Em 01/04/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Empresários do setor de matérias de construção reagiram positivamente às novas regras da Caixa Econômica para o financiamento imobiliário. Em especial à elevação da fatia de imóveis usados de 50% para até 80% do seu valor total.

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat), do mês de março, 20% dos empresários ouvidos acreditam que novas medidas anunciadas pelo governo federal irão reaquecer o mercado nos próximos 12 meses, e 45% deles já estão dispostos a retomar os investimentos em suas fábricas.

O presidente da Abramat, Walter Cover, acredita que a temperatura do setor, um termômetro da indústria da construção civil, pode subir mais ainda se os bancos públicos injetarem mais recursos em linhas de financiamento para reformas.

“Seria muito importante a Caixa retomar com maior intensidade o crédito para reformas, inclusive com o financiamento da mão de obra via microempreendedor individual, uma demanda antiga do setor”, sugere ele.

A compra do segundo imóvel igualmente ajuda a movimentar a indústria de material por incentivar a realização de reformas e reparos em casas que serão colocadas à venda ou trocadas por seus donos por moradias maiores.

Minha Casa Minha Vida 3

Cover espera mais uma melhora de humor dos empresários com a terceira fase do Minha Casa Minha Vida, lançada pela presidenta Dilma Rousseff nessa quarta-feira (30). A nova etapa prevê a contratação de 2 milhões de casas e apartamentos em todo o País e investimento de R$ 210,6 bilhões.

“A reativação do Minha Casa Minha Vida, que já representou cerca de 7% da venda total de materiais de construção, será importante. Temos um deficit habitacional muito grande e a retomada do programa também contribuirá para restaurar a confiança entre as famílias e as construtoras”, avalia Cover.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Caixa Econômica Federal