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Operação no mar de Vitória apreendeu itens de pesca proibidos

A megaoperação conjunta abordou e autuou embarcações e aprendeu vários itens proibidos.

Em 07/06/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Leonardo Silveira/PMV

A megaoperação abordou seis embarcações, todas autuadas por irregularidades, sendo cinco por pesca de arrasto na área de fundeio dentro das 3 milhas náuticas, e uma por pesca de arrasto dentro da APA, Baía das Tartarugas. 

Uma megaoperação realizada no mar de Vitória, na pultima terça-feira (06), com a participação de agentes de Fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), Batalhão da Polícia Militar Ambiental, Núcleo de Policiamento Marítimo da Polícia Federal (Nepom), Ibama e Capitania dos Portos, abordou embarcações e apreendeu itens proibidos de pesca.

O balanço desta megaoperação, batizada de Ordem Náutica, foi divulgado durante coletiva de imprensa, ocorrida na tarde desta quarta-feira (07), e contou a presença de representantes das instituições participantes. Essa ação faz parte do conjunto de atividades programadas para o mês do meio ambiente (junho) e, também, em referência ao Dia Mundial dos Oceanos, celebrado nesta quinta-feira (08).

"Essa foi a maior operação conjunta já realizada no mar da capital, visando manter os estoques pesqueiros para pesca artesanal, manter a qualidade ambiental, a segurança marinha da orla, e inibir os crimes ambientais marinhos", apontou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Föeger, que esteve presente na operação.

"Consideramos a ação um sucesso. A operação Ordem Náutica nasceu ontem, mas vai continuar em várias ações envolvendo todas estas instituições, algumas delas, em eventos pontuais, para combater atividade ilegal em meio marinho", completou o secretário municipal de Meio Ambiente.

O capitão-de-mar-e-guerra e comandante da Capitania dos Portos do Espírito Santo, Alexander Moreira dos Anjos, destacou a participação da Marinha do Brasil nesta ação.

"A contribuição da Marinha é importante no sentido de preservar a segurança no canal de Vitória, a ida e vindas de todas as embarcações que estão transitando", disse.

"Aparticipação nesse ação conjunta se faz presente para a verificação da documentação dessas embarcações e habilitações das pessoas, que estão conduzindo essas embarcações, estão corretos, de modo que não venha causar nenhum transtorno à segurança da navegação", ressaltou.

O tenente-coronel e comandante do Batalhão da Polícia Militar Ambiental, Wanderson Machado Luchi, reforçou o trabalho de fiscalização realizado pela corporação.

"Nosso grande objeto é estar preservando a APA Baía das Tartarugas, uma região muito rica. Desde 2019, estamos intensificando as ações e, agora, iniciamos este novo modelo de fiscalização integrada. A tendência agora é darmos continuidade nessas ações".

Balanço

A operação Ordem Náutica contou com a participação de seis embarcações, 16 agentes públicos embarcados, além de outros servidores que estavam em terra para o apoio que se fizesse necessário.


Foto: Leonardo Silveira/PMV

Iniciada às 5 horas da terça-feira (06), a operação abordou seis embarcações, com todas elas autuadas por irregularidades: cinco por pesca de arrasto na zona de exclusão (área de fundeio dentro das 3 milhas náuticas) e uma também por pesca de arrasto dentro da Baía do Espírito Santo e da Área de Proteção Ambiental (APA) Baía das Tartarugas. A lavratura dos autos pela Prefeitura de Vitoria e pelo Ibama ocorrerá nos próximos dias.

Durante operação, ainda, foram apreendidos 14 equipamentos de madeira e aço, chamados de portas, balões e oito redes de arrastos, item utilizado para a sustentação das malhas. Um pescador foi conduzido à Delegacia da Polícia Civil por desobediência e por ter mandado de prisão em aberto.

Proibição

Pela Lei Municipal 9077/2017, é proibida a pesca utilizando qualquer tipo de rede, como de emalhe, de espera, de cerco ou de arrasto, na Baía do Espírito Santo, na Baía de Vitória e nos canais de navegação do município.

Quem for flagrado pescando com qualquer tipo de rede terá todo o material apreendido, pagará multas, que podem variar de R$ 700 a R$ 100 mil, e, ainda, responderá a processo por crime ambiental. Denúncias podem ser feitas à Prefeitura de Vitória por meio do Fala Vitória 156.

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