MOTOR

Os riscos de abastecer com gasolina adulterada

O problema pode ser mais recorrente do que se imagina.

Em 08/11/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Com os ajustes do preço da gasolina cada vez oscilantes, tornou-se comum procurar um posto com combustível barato. Porém, essa prática esconde muitos riscos para o veículo, como o fato da gasolina ou etanol serem adulterados.

O problema pode ser mais recorrente do que se imagina, de acordo com Wanderson Gomes, chefe de oficina da Audi Center Vitória. "A adição de qualquer produto que modifique as características originais do combustível é considerada adulteração. Seja qual for a artimanha, o rendimento do carro vai cair e o consumo vai aumentar”, descreve.

Primeiros sinais

Algumas características podem identificar se o carro não foi abastecido da forma adequada, como o aumento do consumo de combustível pelo carro. "Outros sinais são as famosas "engasgadas" e a dificuldade de dar a primeira partida. Muitos postos oferecem gasolina com 30% a 35% de álcool. O limite é de 23%, segundo a legislação", comenta Gomes.

Falhas no motor e perda de potência, batida de pinos, depósito de resíduos nas válvulas, nas velas de ignição, na câmara de combustão e nos bicos injetores, além de risco de parada repentina do veículo estão entre os transtornos causados pelo combustível adulterado.

Recomendações

Ainda de acordo com o profissional, a dica é sempre abastecer em postos conhecidos e com selos da Agência Nacional do Petróleo (ANP). “Abastecer no mesmo posto e desconfiar de preços abaixo da média que a região oferece são algumas das precauções que o consumidor pode tomar para escapar da armadilha da gasolina adulterada”, conclui. 

(Foto: Divulgação)