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Período de chuvas aumenta risco de dengue, diarreia e desidratação.

Em ambos os casos, a desidratação é um mal possível e que precisa de atenção.

Em 31/01/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As campanhas de saúde pública chamam atenção para um assunto sério no início do ano: o aumento da incidência de casos de dengue. As viroses gastrointestinais, responsáveis por sintomas como diarreia e vômito, também são diagnósticos frequentes. Em ambos os casos, a desidratação é um mal possível e que precisa de atenção e cuidados para não levar a um estado de enfermidade mais grave, com riscos sérios à saúde.

“A desidratação pode ter níveis diferentes e desencadear diversos sintomas e mal-estares”, explica a Dra. Karina Kiso, farmacêutica formada pela USP e médica especialista em clínica médica com mestrado em saúde coletiva pela Santa Casa de São Paulo. “Quando é leve ou moderada, os sintomas são boca seca, urina escura, sonolência e dor de cabeça. Nos casos mais graves, pode causar irritabilidade, confusão, olhos fundos, pressão baixa e aumento do batimento cardíaco. É perfeitamente possível identificá-los”.

A diarreia, comum em casos de viroses gastrointestinais, é uma ferramenta de defesa do organismo contra vírus, bactérias e parasitas, e tem como efeito a desidratação. Além do desconforto no momento de evacuação, este sintoma torna-se perigoso por diminuir a quantidade de água no corpo, um elemento essencial para que todas as células funcionem normalmente. “Em crianças e idosos, a atenção deve ser redobrada quanto à desidratação. Diarreia, vômito, febre, irritabilidade e confusão são sintomas perigosos. Nesses quadros, sem acompanhamento médico, podem ocorrer perda da consciência, insuficiência renal e até a morte”.

Como tratar a desidratação?

Por mais óbvio que pareça, a ingestão de água é a principal saída para um quadro de desidratação. O líquido ajuda a regular a temperatura corporal e a proteger os órgãos, além de contribuir para a digestão. A melhor saída, segundo a especialista, é incentivar que pacientes bebam mais liquido do que costumam – mesmo que o organismo não demonstre necessidade. Alimentos ricos em água, como melão e pepino, também podem ajudar.

Soluções reidratantes orais são complementações importantes para prevenir a desidratação ou repor a falta de água e eletrólitos, como sódio e potássio, no corpo. A médica orienta que “opções encontradas em forma de soro ou pó são indicadas como prevenção ou para equilibrar os componentes no corpo que perdemos quando desidratamos, principalmente nos casos de diarreia e vômito, desde que o paciente consiga receber líquidos via oral. Essas soluções têm as quantidades de sais e glicose preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e garantem uma hidratação mais adequada.

SOBRE A NATULAB

A Natulab é líder em produção e venda de medicamentos fitoterápicos no Brasil na classificação por unidades comercializadas, ocupa a 6ª posição no mercado OTC em unidades e é a 18ª colocada do mercado farmacêutico, segundo o IMS Health. Fundada em 2000 em Santo Antônio de Jesus (BA), tem sede em São Paulo e unidade fabril na Bahia. Até 2018, prevê a aquisição de novas companhias e lançamento de novas linhas de produtos, com o objetivo de se tornar uma das dez principais empresas do País em seu ramo de atuação. Em seu portfólio, possui uma linha de produtos com 300 apresentações, entre eles o Seakalm (Passiflora incarnata), StarforC (aspartato de arginina e ácido ascórbico), Varivax (Aesculus hippocastanum), Hidraplex (reidratante oral), Hidralyte (reidratante oral) e Xarope de Guaco (Mikania glomerata).

Por Anselmo Penha