CIDADE

Prefeito de Serra proíbe nomeação de condenados

Proibição é para pessoas condenadas pela Lei Maria da Penha, diz Audifax Barcelos.

Em 21/08/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Secom/PMS - Reprodução

O prefeito de Serra, Audifax Barcelos, sancionou a lei que proíbe a nomeação para cargos comissionados na administração municipal de pessoas que tenham sido condenadas pela Lei Maria da Penha, que trata da punição para a violência contra a mulher, além de exonerar os que já trabalham no executivo.

De acordo com o texto, a lei vale para agressores condenados pela Justiça cuja sentença já tenha transitado em julgado, até o comprovado cumprimento da pena.

Para Audifax Barcelos, a lei é uma medida para mostrar ao agressor que seus atos de violência terão consequências ainda mais graves e não ficarão apenas no ambiente doméstico. “É importante destacar que esses agressores, perante a lei, vão enfrentar todos os tipos de consequências na vida civil. É uma iniciativa que demonstra que o município e a sociedade seguem reagindo para combater a violência contra a mulher”, disse.

A Lei nº 5.054 foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pelo Prefeito Audifax Barcelos no dia 13 de agosto de 2019, e entra em vigor a partir da data de publicação no Diário Oficial.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha (Nº 11.340, de 7 de agosto de 2006) visa proteger a mulher vítima de violência doméstica e familiar – praticada pelo companheiro, parente ou uma pessoa do convívio. A lei ganhou esse nome devido à luta da farmacêutica Maria da Penha para ver seu agressor condenado.

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Professores ensinam cantando em sala de aula em Serra

Se a sua ideia de sala de aula se resume ao professor falando e os alunos em silêncio, a Prefeitura de Serra apresenta os mestres da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Profª Iolanda Schineider, em Porto Canoa, que desenvolvem o projeto “Cantando a gente ensina, brincando a gente aprende”. Por meio da música, os professores Giovani Cruz e Adriana Lima estão contagiando os alunos, que aprendem de maneira leve e descontraída.

O projeto “Cantando a gente ensina, brincando a gente aprende” acontece na escola Iolanda Schineider, em Porto Canoa. Foto: Everton Nunes/Secom-PMS.

Quem dita o ritmo da aula é o violão, o triangulo, o cajón e muitos outros instrumentos, adquiridos com recursos próprios da escola. A atitude, além de ser didática e alegrar o ambiente, promove a inclusão de alunos especiais na escola.

Com muita empolgação, o aluno do 4º ano Vitor da Silva Freire, 9 anos, disse que gosta de soltar a voz durante os encontros de música. “Ficamos todos juntos, seja o coleguinha especial ou não. Por isso, acho que todo mundo ganha com esse projeto, a gente e a sociedade”.

Lívia Caron, de 10 anos, que tem transtorno de ansiedade, conta que tem vontade de aprender a tocar vários instrumentos. “Aqui eu ganho mais energia e ao mesmo tempo calma. Antes da prova, às vezes, os professores entram na sala de aula e começam a cantar com a gente. Gosto muito quando fazem isso, fico mais tranquila para fazer o teste”, revelou a aluna.

Edgar Siqueira, de 14 anos, também confirma no olhar e nas palavras o encantamento pelo projeto. “Prefiro vir para a escola do que ficar em casa, aqui tem o cajón e os professores. Eu gosto”, disse o menino que mesmo com distrofia muscular congênita não desanima de participar das aulas.

O projeto

De acordo com o professor Giovani Cruz Matias, o projeto acontece diariamente na sala de atendimento educacional especializado, contemplando os alunos especiais no contraturno; e, também, com as turmas do 1º ao 5º anos do ensino fundamental, em sala de aula. “Nos sentimos felizes pelos incríveis resultados no decorrer do ano letivo. Também estamos tendo um retorno gratificante e positivo dos pais, que se emocionam e participam diretamente das apresentações promovida pela escola”.

A professora Adriana Lima conta que a musicalização é desenvolvida de acordo com as necessidades dos estudantes, e trabalha concentração, alfabetização, percepção musical, coordenação motora, lateralidade e composições musicais. “Acredito que o projeto contribui positivamente em todos os sentidos. A música facilita a alfabetização e a compreensão dos conteúdos; ajuda na parte disciplinar; no aumento da capacidade de memorização; facilita o trabalho em equipe; alivia o estresse; promove a socialização e o combate ao bullying; entre muitos benefícios”, destaca Adriana.

*Com informações da Secom/PMS

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