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Prefeitura de Capitólio-MG reabre cânions do Lago de Furnas

O decreto com a decisão foi assinado no dia 23 de março e passou a valer nesta quarta (30)

Em 31/03/2022 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: © Divulgação/CBMMG

Os cânions estavam interditados desde 8 de janeiro, quando houve o desabamento de uma pedra no local que atingiu algumas lanchas e deixou dez mortos. 

A prefeitura de Capitólio (MG) anunciou nesta nesta quarta (30) a reabertura parcial dos cânions do Lago de Furnas. O decreto com a decisão foi assinado no dia 23 de março e passou a valer nesta quarta.

Os cânions estavam interditados desde 8 de janeiro, quando houve o desabamento de uma pedra no local que atingiu algumas lanchas e deixou dez mortos. 

Segundo a prefeitura, a liberação dos cânions, uma importante atração turística local, segue recomendações apresentadas por estudos geológicos e por inquérito da Polícia Civil. Pelo decreto, o retorno de turistas ao local deverá ocorrer de forma controlada, com redução de fluxo, respeitando limites de distanciamento dos paredões e a entrada das embarcações no atrativo.

Entre as medidas obrigatórias a serem adotadas, estão a análise diária para avaliação geológica do atrativo; apresentação do termo de anuência e aceite assinado por todos os passageiros da embarcação, contendo orientações expressas sobre as novas regras de visitação; uso de capacete de proteção e colete salva-vidas em todo o circuito dos cânions; interrupção dos passeios em qualquer ponto dentro do cânion em caso de chuvas e/ou verificação de algum tipo de deslocamento ou movimentação de blocos rochosos ou de solo e delimitação de circuito das embarcações para que a visitação ocorra de forma rotativa.

O inquérito da Polícia Civil, apresentado no dia 4 de março, concluiu que o ocorrido foi um desastre natural, sem culpados. A prefeitura de Capitólio informou que apurou os pontos que apresentam risco iminente de queda de rocha para executar projetos de contenção com telas de aço nestes locais. As obras vão começar nos próximos meses e terão duração de até um ano. Nesse período, o decreto segue valendo.

A fiscalização será feita pela prefeitura, juntamente com a Marinha. (Agência Brasil)

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