CIDADE

Prefeitura faz ação de combate aos caramujos africanos em Camburi

Os agentes fizeram a catação e a destinação correta dos caramujos africanos.

Em 06/01/2019 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/Semus - SEGES/SUB-COM

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A orla de Camburi e a praça Nilze Mendes, em Jardim Camburi, receberam, na manhã deste sábado (5), uma ação de combate aos caramujos africanos. Profissionais da Central de Serviços e do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), da Prefeitura de Vitória, realizaram a catação e a destinação final dos caramujos africanos.

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O primeiro ponto de vistoria foi a restinga próxima ao Píer de Iemanjá, em Jardim da Penha. Após a ação da semana anterior, foram encontradas apenas conchas de caramujos mortos. O tratamento foi feito próximo à calçada e em locais onde estão aglomerados.

O próximo ponto da equipe foi o antigo posto da Guarda Municipal, em Jardim Camburi. Na Praça Nilze Mendes, nenhum caramujo ou vestígio.

Os caramujos estavam próximos à calçada na orla de Camburi. Foto: Divulgação/Semus

O diretor do CVSA, Rogério Almeida, explicou que a restinga da praia contribui para a concentração desses animais, pois está sempre com sombra, protegida do sol, e não sofre tanta influência da ação humana por se tratar de uma área de preservação ambiental.

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"A única forma de combater os caramujos no local é com a catação manual. O uso de pesticidas também não é recomendado nesse local em função da alta toxicidade dessas substâncias", explicou Rogério.

Números

Os moradores podem solicitar o apoio da equipe do CVSA no combate aos caramujos ligando para o Fala Vitória 156. Somente no ano passado, foram realizados 240 atendimentos, além das ações já programadas de monitoramento. Durante esse período a equipe está monitorando os pontos semanalmente.

Praga

O caramujo africano é um animal introduzido no Brasil na década de 80, tornando-se uma praga no meio ambiente por não haver predador natural para controlar sua população. Cada indivíduo pode colocar 400 ovos a cada postura, mas se locomove e procria em períodos de chuva.

Por isso, a orientação da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para as pessoas que moram ou trabalham em locais com quintais é sempre manter esses ambientes limpos e capinados.

Prevenção

Medidas simples podem colaborar na redução da população desses animais:

  • Manter jardim, quintal e áreas verdes limpos e capinados, descartando resto de obra, entulho, pedras e acúmulo de material orgânico (capim, folhas e galhos), pois são esconderijos ideais para os moluscos;
  • Não lançar os caramujos em terrenos baldios, na rua ou diretamente no lixo, o que proporcionará um incremento na proliferação dessa praga urbana em outros locais;
  • Não esmagar os caramujos no local, o que promove exposição, apodrecimento de sua carne e acúmulo de moscas, baratas e roedores, com consequente produção de odor.

Orientações quanto à catação manual do caramujo africano:

  • Realizar catação manual dos caramujos nos quintais sempre com mãos protegidas por luvas ou sacolas plásticas;
  • Quebrar as cascas antes da incineração dentro de um balde com um cabo de madeira de ponta quadrada, evitando que se tornem reservatórios de água para mosquitos e outros organismos;
  • Incinerá-los completamente com muito cuidado utilizando um copo de álcool e longe de crianças. De preferência, uma única pessoa deve executar o procedimento nessa sequência: utilizar uma lata perfurada com pequenos furos ao fundo cobertos por um pano, visto que os caramujos soltam grande quantidade de água quando incinerados, o que acaba por apagar o fogo;
  • Após a queima, dispor o resto no lixo comum;
  • Fazer busca diária no terreno para verificar se não há outros locais onde existam moluscos. O monitoramento do local precisa ser diário num primeiro momento, visto que cada postura dos caramujos pode conter centenas de ovos, que podem eclodir depois e infestar o ambiente local novamente, sempre que chover, estiver úmido ou nublado;
  • Não é recomendado o uso do sal para controle dos caramujos.