NEGÓCIOS

Prejuízo da Oi, em recuperação judicial, fica em R$ 656 milhões.

No 2º trimestre de 2015, empresa obteve lucro de R$ 671 milhões.

Em 11/08/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A operadora de telecomunicações Oi, em recuperação judicial, encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de R$ 656 milhões, revertendo lucro consolidado de R$ 671 milhões obtido um ano antes. No entanto, em relação ao primeiro trimestre deste ano, as perdas foram menores. Naquele período, a Oi havia registrado prejuízo de R$ 1,64 bilhão.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 1,435 bilhão, queda anual de 24,4%.

A dívida líquida ficou em R$ 41,4 bilhões, contra R$ 40,8 bilhões ao fim de março deste ano. O investimento no país totalizou R$ 1,215 bilhão no trimestre, 16,7% maior que um ano antes.

Recuperação judicial
A empresa anunciou em junho o pedido de recuperação, incluindo no processo um total de R$ 65,4 bilhões em dívidas. A empresa é a maior operadora em telefonia fixa do país e a quarta em telefonia móvel, com cerca de 70 milhões de clientes.

O pedido veio após a Oi ter anunciado que ainda não havia obtido acordo com credores para tentar reeestruturar sua dívida, considerada impagável.

Este é o maior pedido de recuperação judicial da história do Brasil. Até então, o maior era o da Sete Brasil (empresa de sondas de águas ultraprofundas), que envolveu R$ 19,3 bilhões.

Como a Justiça aceitou o pedido, a empresa terá um prazo para elaborar plano de recuperação e, em seguida, buscar um acordo com os credores. Segundo a Oi, o objetivo do plano de recuperação judicial “é manter a prestação do serviço com qualidade aos clientes e equacionar o endividamento”.

Em comunicado na ocasião, a empresa afirmou que "todas as nossas atividades de atendimento, vendas, instalação e manutenção estão sendo desempenhadas normalmente", e ressaltou que "tudo será mantido exatamente como está combinado, inclusive nas contas dos clientes e os preços praticados pela Oi, agora sob proteção da Justiça".

Fonte: g1-RJ