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Presidenciável sul-coreano diz que sistema de mísseis dos EUA deveria esperar.

Este ano a Coreia do Sul e os EUA concordaram com a instalação do sistema antimísseis Thaad.

Em 15/12/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

SEUL (Reuters) - O ex-líder do principal partido de oposição da Coreia do Sul, que lidera as pesquisas com possíveis candidatos a presidente, disse nesta quinta-feira que a instalação de um sistema antimísseis dos Estados Unidos que contrariou a China deveria ser decidida pelo próximo governo.

Moon Jae-in, de 63 anos, que perdeu a última eleição presidencial para Park Geun-hye por 3 pontos percentuais, confirmou que irá disputar o próximo pleito, que está marcado para o final de 2017 mas pode ocorrer muito antes se a Corte Constitucional do país confirmar o impeachment de Park.

Este ano a Coreia do Sul e os EUA concordaram com a instalação do sistema antimísseis Defesa Aérea Terminal de Alta Altitude (Thaad) em reação aos testes de mísseis balísticos e nucleares da Coreia do Norte.

Mas a China se opõe com veemência à presença do sistema em solo sul-coreano, temendo que seu radar consiga penetrar o território. A Rússia também se opõe a ele.

O sistema antimísseis enfrentou resistência inclusive na Coreia do Sul, especialmente na área onde deve ser montado.

A incerteza a respeito de Park na esteira da votação de seu impedimento na semana passada, o momento da próxima eleição e a troca de governo nos EUA contribuíram para os questionamentos sobre a ocasião da instalação do sistema.

Em uma coletiva de imprensa em Seul, Moon disse que a ferramenta de defesa deveria esperar uma nova presidência na Coreia do Sul.

"É inadequado que a instalação do Thaad ocorra nas circunstâncias políticas atuais", disse.

Por Christine Kim e James Pearson