CIDADE

Procon Vitória aponta diferença de 137% no preço do pão

Já o preço do cafezinho no balcão tem uma diferença ainda mais gritante, chegando a 560%

Em 15/02/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/PMVV

Um simples cafezinho tomado fora de casa todos os dias pode representar um gasto mensal de R$ 99,00.

A nova pesquisa comparativa de preços do Procon Vitória, batizada de “Pão nosso de cada dia”, comprova o provérbio "de grão em grão a galinha enche o papo". É que a diferença do preço do pão francês (quilo) pode chegar a 137,50% de uma padaria para outra dentro de um mesmo bairro da capital, custando de R$ 8,00 a R$ 19,00. Além disso, pedir o cafezinho no balcão tem uma diferença ainda mais gritante, chegando a 560%: deR$ 0,50 a R$ 3,30.

Se o consumidor optar pelo pãozinho com manteiga, a diferença aumenta, podendo pagar até R$ 4,90 em uma padaria da região da Praia do Canto e R$ 1,50 no bairro São José, o que representa uma diferença de 226,67%.

A variação entre as duas regiões aumenta ainda mais se o consumidor pedir o combo "pão com manteiga e cafezinho": de R$ 2,00 a R$ 8,20, numa diferença superior a 300%.

Um simples cafezinho tomado fora de casa todos os dias pode representar um gasto mensal de R$ 99,00. Se a opção for o pão com manteiga e o cafezinho pelo preço de R$ 8,20, o gasto chegará a R$ 246,00 mensais.

A pesquisa comparativa de preços “Pão nosso de cada dia” foi feita na última quinta-feira (11) em 18 padarias em funcionamento na cidade, sendo duas em cada uma das nove regiões administrativas da capital.

Educação financeira

"O objetivo da pesquisa comparativa de preços é ser uma referência para o consumidor na hora de ir às compras e, ao mesmo tempo, ser uma ferramenta para educação financeira das famílias", disse a gerente do Procon Vitória, Denize Izaita.

Diante dessa realidade, Denize orienta que as famílias conversem sobre finanças e reduzam as despesas com itens supérfluos.

"As famílias precisam expor a realidade financeira para que todos os integrantes tomem consciência e estabeleçam critérios para a redução dos gastos. Cada membro deve entender onde está gastando e ver onde pode economizar". (Com informações da Secom/PMV)