ECONOMIA NACIONAL

Produção industrial brasileira cresceu em novembro, diz IBGE

Perdas: Pará (-5,3%), Mato Grosso (-4,3%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo e Goiás (-0,9%).

Em 14/01/2021 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Bigstock

Houve perdas no Pará (-5,3%), Mato Grosso (-4,3%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%).

A produção industrial cresceu em dez dos 15 locais pesquisados na passagem de outubro para novembro, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em São Paulo, maior parque industrial do País, houve um avanço de 1,5%. Os demais aumentos ocorreram na Bahia (4,9%), Rio Grande do Sul (3,8%), Amazonas (3,4%), Região Nordeste (2,9%), Santa Catarina (2,8%), Ceará (1,7%), Rio de Janeiro (1,6%), Paraná (1,2%) e Minas Gerais (0,6%).

Houve perdas no Pará (-5,3%), Mato Grosso (-4,3%), Pernambuco (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Goiás (-0,9%). Na média global, a indústria nacional avançou 1,2% em novembro ante outubro.

São Paulo

A produção industrial já superou o patamar de fevereiro, no pré-pandemia, em 8 dos 15 locais pesquisados. Em novembro, a produção industrial nacional operava 2,6% acima do pré-pandemia. Em São Paulo, o maior parque fabril do País, a produção rodava 6,0% além do nível de fevereiro.

Os demais locais com ganhos em relação a fevereiro foram Amazonas (com produção 14,9% superior ao pré-pandemia), Santa Catarina (9,5%), Ceará (7,5%), Minas Gerais (6,2%). Paraná (5,9%), Rio Grande do Sul (5,2%) e Pernambuco (1,8%).

Os sete locais ainda com perdas em novembro ante o patamar de fevereiro foram Nordeste (-0,4%), Goiás (-1,8%), Bahia (-2,6%), Pará (-4,5%), Rio de Janeiro (-4,9%), Mato Grosso (-10,3%) e Espírito Santo (-11,8%).

Em outubro, havia nove locais acima do patamar pré-pandemia. Em novembro, o Pará deixou o grupo que contabilizava ganhos desde fevereiro, após três meses seguidos de perdas na produção industrial regional, apontou Bernardo Almeida, gerente da pesquisa do IBGE. (Estadão Conteúdo)