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Protestos provocam desvio de trajeto da tocha olímpica em Copacabana.

Grupo pede saída de Michel Temer e volta de Dilma Rousseff à presidência.

Em 05/08/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Duas manifestações, uma contra o presidente Michel Temer e outra de realizada por servidores públicos do Estado do Rio de Janeiro, desviaram o trajeto da tocha olímpica em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no fim da manhã desta sexta-feira (5). Imagens do RJTV 1ª edição mostraram o desvio e as informações foram confiramdas pela organização da Olimpíada. Após o atraso, a tocha voltou ao percurso normal, seguiu por outros bairros da Zona Sul, e, por volta das 13h30 passava pelo Aterro do Flamengo.O protesto contra o presidente Temer, organizado pelo CSP - Conlutas e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), começou na altura do Copacabana Palace. Manifestantes aproveitaram para ironizar a Olimpíada, que tem a cerimônia de abertura às 20h. Por volta das 14h, o grupo caminhava em direção ao posto 4.

Anéis olímpicos com a foto do presidente em exercício e faixas como "calamidade Olímpica" podiam ser vistas no protesto. Carros de som ditavam palavras de ordem, e bandeiras de diversos sindicatos tremulavam durante o ato, organizado pelo CSP Conlutas, de São Paulo.

Familiares de PMs mortos fizeram ato no Marcanã
Mais cedo, um protesto de parentes de policiais mortos realizaram um protesto e caminharam em direção ao Maracanã, na Zona Norte do Rio.

No meio do percurso, o grupo chegou a ser impedido de passar pela via principal por causa das interdições para a cerimônia de aberta da Olimpíada no estádio do Maracanã.No ato, viúvas fizeram oração e soltaram balões brancos manchados de tinta vermelha, simbolizando o sanguedas vítimas. Os balões carregava fotos dos PMs mortos. Quando chegaram no Maracanã, por volta das 11h, elas entregam flores e abraçam os PMs que estavam no entorno do Maracanã para a festa de abertura da Olimpíada.

"Meu marido era um homem de bem, trabalhava muito pra dar o mínimo de dignidade pra família dele. A filha dele tem 7 anos e ninguém nunca procurou. E agora? O que que eu faço? Ele morreu trabalhando dentro da favela do Jacarezinho", disse Josiane Modesto, viúva há oito meses de um PM da UPP do Jacarezinho.

Fonte: g1-RJ