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Receita apreende R$ 3 milhões em mercadorias no Aeroporto de Vitória (ES)

Dentro de caixas estavam itens de luxo como vinhos franceses e celulares.

Em 18/12/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Uma carga avaliada em mais de R$ 3 milhões foi apreendida pela Receita Federal no momento em que chegava no Aeroporto de Vitória, nesta quarta-feira (17). Dentro de diversas caixas, que pesavam juntas quase três toneladas, os fiscais da alfândega encontraram várias mercadorias de luxo: vinhos franceses, suplementos alimentares, drones, iPhones 6, tablets e até assessórios de marcas famosas. Todo o material apreendido vai a perdimento e será leiloado.

A apreensão foi feita pela equipe da Alfândega que atua no Núcleo do Aeroporto de Vitória e a carga chegou à capital capixaba por via aérea, em uma aeronave de carga que vinha de Miami, nos Estados Unidos, no dia 21 de novembro. Segundo o inspetor-chefe da Alfândega, Flávio José Passos Coelho, a carga já estava sendo monitorada e entrou em uma lista que indicava risco de conter mercadorias não declaradas.

Dentre as mercadorias apreendidas, que somam mais de dez mil itens, estão desde vitaminas e suplementos alimentares, até equipamentos para realização de diagnósticos clínicos nas áreas de oftalmologia, gastroenterologia e ultrassonografia, além de um contrabaixo.

Mesmo contendo itens de luxo, na descrição das caixas indicava que elas continham impressoras, nobreaks e partes e peças eletrônicas. Entretanto, com a abertura das caixas no início do trânsito aduaneiro, foi constatada a tentativa de descaminho.

"A carga pesava aproximadamente 2,8 toneladas, e no interior das caixas encontramos materiais de última geração: vinhos franceses, bolsas originais de grifes famosas, relógios, iPhone 6, Mcbook Pro, tablets e Ipads além de um drone", relatou o chefe do Núcleo da ALF/VIT no Aeroporto, Bernardino Josafat Castanho.

Ele estima em cerca de R$ 3 milhões o valor comercial dos objetos aprendidos. Pelo volume da apreensão, o balanço final da contagem de todos os itens será concluído em alguns dias. Segundo a Alfândega, toda a mercadoria foi importada em nome de uma empresa de importação e seria distribuída no comércio do estado posteriormente.

O importador foi encontrado e notificado por crime de "descaminho", ou seja, importar de forma ilegal uma mercadoria que poderia circular legalmente. Todo o material apreendido vai a perdimento e será leiloado.

"O que for impróprio para consumo, como os suplementos não autorizados pela Anvisa, ou o que for falsificado, será destruído", afirmou o investigador Flávio Coelho. Alguns dos produtos também poderão ser destinados ao uso do serviço público, como da Receita Federal ou da polícia.

Após a averiguação minuciosa do material, a empresa poderá ser desabilitada para operar no comercio exterior. O resultado das investigações da Receita também serão enviados ao Ministério Público, que poderá abrir um processo criminal contra a importadora por crime contra a ordem tributária.

Fonte: G1-Espírito Santo