POLÍTICA INTERNACIONAL

Reunião entre Trump e Kim custará US$ 15 milhões a Cingapura

O primeiro-ministro detalhou que as despesas em segurança.

Em 10/06/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O custo da histórica reunião de terça-feira entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, chegará a aproximadamente US$ 15 milhões, segundo informou o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong.

Em entrevista coletiva, Lee confirmou o preço que a cidade-Estado prevê pagar por receber a cúpula, uma quantia que em dólares cingapurianos equivale a 20 milhões.

"É um custo que estamos dispostos a pagar. (Sediar a reunião) nos dá publicidade. O fato de termos sido escolhidos como o local da cúpula - o que não pedimos, mas pediram para nós - diz algo sobre as relações de Cingapura com as partes, os Estados Unidos, a Coreia do Norte, e o nosso lugar na comunidade internacional", analisou.

Lee, se reuniu com Kim Jong-un neste domingo e deve fazer o mesmo com Trump na segunda-feira, destacou o papel neutro de Cingapura na cúpula e expressou a esperanças de que o encontro seja bem-sucedido.

"Do nosso ponto de vista, é importante que a reunião ocorra e trace uma nova trajetória para os eventos, uma que conduza à segurança e à estabilidade da região", opinou.

O primeiro-ministro detalhou que as despesas em segurança representarão cerca de metade da fatura, o equivalente a US$ 7,5 milhões, e indicou que é possível que Cingapura consiga recuperar parte dos custos.

Não está claro se o governo de Cingapura pagará a conta do hotel de Kim Jong-un, cujo quarto no St. Regis pode custar milhares de dólares por noite.

Pelo menos duas entidades, a Campanha Internacional para Abolir as Armas Nucleares (ICAN) e a companhia americana HotelPlanner.com, se ofereceram para pagar os custos da visita de Kim a Cingapura, mas não está claro se Pyongyang aceitou a oferta.

Cingapura é uma próspera cidade-Estado com 5,6 milhões de habitantes no sul da Malásia e que mantém relações diplomáticas tanto com Washington como com Pyongyang, o que levou a Trump e Kim a escolhê-la como sede do encontro.