TEMAS GERAIS

Risco de faltar eletricidade no Brasil em 2015 é zero.

Abastecimento está garantido, informa o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.

Em 05/11/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) informou na tarde desta quarta-feira (4) que não há risco de ‘apagão’ no setor elétrico por falta de suprimento pelo sistema de geração até o final deste ano. O abastecimento está garantido mesmo diante do quadro de escassez de chuvas na região de rios que abastecem reservatórios de hidrelétricas do País.

 “O Sistema Interligado Nacional (SIN) dispõe das condições estruturais para o abastecimento do País, embora as principais bacias hidrográficas onde se situam os reservatórios das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste tenham enfrentado uma situação climática desfavorável”, cita nota do CMSE. 

O Comitê, que é vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), afirmou que há “sobra estrutural” de 9.359 megawatts (MW) no sistema para atender a demanda dos próximos meses. "O sistema elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, devido à capacidade de geração e transmissão instalada no País, que continua sendo ampliada com a entrada em operação de usinas, linhas e subestações", indicou.

A demanda prevista para 2015 é de 64.017 MW médios de energia. A robustez do sistema foi atingida, de acordo com o CMSE, com a ajuda da entrada em operação de novos 4.436 MW no sistema. 

O Comitê reportou que o desligamento em agosto de usinas térmicas segue mantido, tendo em vista o risco de déficit zero de energia para atender Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Em agosto, foram desligadas térmicas operadas com carvão, gás e petróleo, cujo valor do megawatt hora era maior que R$ 600. 

A distribuição da energia armazenada para as cinco regiões do País será regulada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que pode adotar "medidas adicionais" para garantir o suprimento sem perder de vista a necessidade de manter os níveis dos reservatórios de hidrelétricas.

Fonte: Portal Brasil, com informações do CMSE