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Rodoviários pedem aplicativo para alertar contra assaltos em ônibus.

Intenção é de que programa seja baixado pelos usuários para denunciar crimes.

Em 09/05/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Apesar de aprovado no último dia 2, o projeto de lei proposto pelo vereador Denninho Silva (PPS), que obriga as empresas que prestam serviço de transporte coletivo na Capital à instalar o botão do pânico, não agradou à categoria de motoristas e cobradores. Eles acreditam que o dispositivo traria sérios riscos de morte, e defendem a implantação de um aplicativo de segurança.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários) Edson Bastos, aponta que a melhor saída para garantir a segurança não só da categoria mas dos usuários, seria a implantação do aplicativo interligado à órgãos de segurança.

“O usuário baixaria no celular, faria um cadastro informando nome, endereço e CPF, para evitar trotes, e caso presenciasse agressões, brigas, gente armada e assaltos, com um simples toque acionaria a Secretaria de Segurança, que mandaria a viatura da polícia mais próxima atender a ocorrência”, diz.

Outra medida proposta por Bastos é a utilização das câmeras já instaladas no ônibus. Ele conta que a ideia é interligá-las, em tempo real, a Secretaria de Segurança, que monitoraria a frota.

O projeto de lei da Capital pode ser alterado por um prazo de até 60 dias, a contar da data de aprovação. Bastos está confiante que o pedido do aplicativo seja atendido.

“O vereador se propôs a analisar nossas propostas e ver qual é mais viável. Sentimos ele bem interessado”.

Questionada, a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) não comentou sobre a viabilidade do aplicativo. Informou apenas que realiza abordagens a coletivos, reuniões para discutir ações de segurança, disponibiliza o 190 e que os terminais contam com policiamento.