POLÍTICA INTERNACIONAL

Senado dos EUA chega a acordo para governo andar

Os democratas aceitaram votar uma prolongação do orçamento até 8 de fevereiro.

Em 22/01/2018 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O Senado dos Estados Unidos votou nesta segunda-feira (22) uma proposta de orçamento para encerrar a paralisação do governo federal nas próximas horas. As informações são da EFE.

Os democratas aceitaram votar uma prolongação do orçamento do governo até 8 de fevereiro depois de o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, ter prometido permitir que um projeto de lei sobre imigração seja votado no próximo mês.

A medida foi aprovada com 81 votos a favor e 18 contrários, superando os 60 necessários para avançar no Senado. Agora, o texto volta à Câmara dos Representantes, também controlada pelos republicanos, onde não deve enfrentar resistência.

"Após várias discussões, ofertas e contraofertas, o líder republicano e eu chegamos a um acordo. Votaremos hoje para reabrir o governo para continuar negociando um acordo integral", disse o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, antes da votação.

Schumer disse que McConnell se comprometeu a levar em consideração uma medida para proteger os jovens imigrantes que chegaram aos EUA quando crianças, conhecidos como sonhadores, caso não haja um acordo para um projeto de imigração até 8 de fevereiro.

"Agora há um caminho real para conseguir uma lei no plenário. É uma boa solução e votarei nela", completou Schumer.

Sonhadores

Os democratas impediram na sexta-feira passada a aprovação do orçamento para forçar que os republicanos negociassem uma regularização dos cerca de 800 mil "sonhadores" que vivem no país.

O programa criado pelo ex-presidente Barack Obama para proteger esses jovens da deportação expira em 5 de março, por ordem de Trump.

Os republicanos, por sua vez, exigem que os democratas incluam no novo acordo orçamentário recursos para a construção do muro na fronteira com o México, uma das polêmicas promessas de Trump.

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Foto: Senado Americano/Divulgação