Time Warner tem lucro de US$ 1,47 bilhões no terceiro trimestre.

A Time Warner, que há duas semanas fechou um acordo para ser adquirida pela AT&T, elevou suas perspectivas para o ano e divulgou resultados sólidos no terceiro trimestre deste ano, impulsionados pelo crescimento dos negócios de TV a cabo e de filmes.

A receita e o lucro operacional aumentaram nos três segmentos da empresa - Turner Broadcasting, HBO e Warner Bros. Os canais de TV a cabo foram impulsionados por maiores taxas de assinatura mensais, enquanto o estúdio de filmes contou com a ajuda do desempenho de produções como "Esquadrão Suicida" e "Sully". A receita e o lucro vieram melhores que as expectativas de Wall Street.

No trimestre encerrado em setembro, a Time Warner registrou lucro de US$ 1,47 bilhão, ou US$ 1,86 por ação, ante US$ 1,04 bilhão, ou US$ 1,26 por ação, um ano antes. Excluindo certos itens, o lucro por ação subiu de US$ 1,25 para US$ 1,83. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam ganhos ajustados de US$ 1,37.

A receita subiu 9,2% para US$ 7,17 bilhões, superando os US$ 6,98 bilhões que os analistas projetavam.

Para o ano, a Time Warner agora espera registrar de US$ 5,73 a US$ 5,83 de lucro ajustado por ação, incluindo um benefício fiscal líquido de US$ 0,28 reconhecido no terceiro trimestre relacionado a uma mudança de contabilidade fiscal.

Excluindo esse benefício, a perspectiva para o lucro ajustado de 2016 seria de US$ 5,45 a US$ 5,55, o que ainda representa um aumento ante a previsão anterior de US$ 5,35 a US$ 5,45.

No mês passado, a AT&T chegou a um acordo para comprar a Time Warner por US$ 85,4 bilhões, o que pode transformar a companhia de telefonia em um gigante da mídia.

Os fortes resultados indicam por que a AT&T estava disposta a pagar um prêmio tão alto - 36% acima do valor da ação da Time Warner antes de as notícias da fusão começarem a surgir. Mas Wall Street continua com ceticismo de que um acordo será aprovado pelos órgãos reguladores, uma vez que as ações da Time Warner estão negociando cerca de 17% abaixo do valor atual da oferta.

Fonte: Thomson Reuters