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Tremor no Ceará chegou a 2,9 graus na escala Richter

Casas ficaram com paredes rachadas, mas ninguém ficou ferido.

Em 17/11/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foi de 2,9 graus na escala Richter o tremor de terra sentido por moradores no município de Coreaú, na região norte do Ceará, na madrugada de domingo (16).  De acordo com análise do Laboratório Sismológigico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) divulgada nesta segunda-feira (17), o evento ocorreu às 2h17 e o epicentro foi registrado em Coreaú, a aproximadamente 8 quilômetros ao sul da cidade.

“Foi um grande susto. Teve um barulho forte, as pessoas sentiram o chão tremer e foram às ruas para saber o que tinha acontecido”, relata o soldado da Polícia Militar Ricardo Batista. O tremor acordou os moradores que forasm às ruas para saber o que estava acontecendo. De acordo com os técnicos do laboratório, o treemor também foi sentiudo no distrito de Jordão, em Sobral, na mesma região.

A força do sismo derrubou parte do telhado e rachou o muro de algumas residências de Coreaú, como na residência de Raimunda Cecília. “Acordei com a casa chacoalhando, fiquei com medo, meus filhos ficaram com medo. As telhas estavam todas tremendo e as paredes também. Na hora a gente temia que acontecesse um desastre, mas foi só um susto”, relata.

A parede da entrada da residência de Cecília ficou ranhuras, marcas do tremor de terra dessa madrugada. De acordo com policiais de Coreaú, não há registro de pessoas feridas ou danos estruturais graves por conta do sismo.

Coreaú tem pelo menos quatro registros recentes de tremor de terra de baixa intensidade nos últimos anos: em março de 2010, com tremor de 2,5 pontos na escala Richter;  em abril de 2010, com tremor de 2,7 graus; e em 2013, quando houve um sismo de 2,1 graus na escala Richter.

De acordo com o Laboratório de Sismologia, Coreaú – e outras cidades no Norte do Ceará – recebem tremores de terra por conta de uma ranhura da placa tectônica meso-atlântica (entre a América e os continentes africano e europeu) que passa sob a região.

Desde 2008, a atividade sísmica da região é monitorada pelo Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O mais forte tremor registrado na região foi também em Sobral, em 2009, e chegou a 4.3 graus, na escla Richter. Esse tremor causou rachaduras em estruturas de concreto e derrubou móveis em residências e comércios. O tremor atingiu uma área de 200 quilômetros de raio e chegou a afetar cidades do litoral cearense, como Fortaleza.

Fonte: G1