SAÚDE

Turista capixaba que ficou quatro dias isolada em hospital recebe alta

Ela deu entrada no pronto-socorro do hospital na manhã da última segunda-feira (20).

Em 23/10/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Após ficar quatro dias isolada no Hospital Santa Rita, em Vitória, a turista capixaba que estava em Israel teve alta no início da tarde desta quinta-feira (23). Ela deu entrada no pronto-socorro do hospital na manhã da última segunda-feira (20) com muita tosse e mal estar. 

Assim que o pronto-socorro do hospital foi interditado, muitos boatos de que uma paciente estaria com ebola no Estado começaram a surgir. A doença foi descartada pelos médicos que atenderam a turista, que passa bem. 

O infectologista José Américo Carvalho, que cuida do caso, informou que os médicos fizeram vário exames para descobrir o que a paciente tem. De acordo com o médico, ela apresentou manchas vermelhas pelo corpo. A suspeita era de sarampo, miningite ou alguma doença infecciosa. Ainda foi feito um teste para saber se ela estaria com a gripe suína (H1N1), mas deu negativo.

Amigos surpresos

A falsa suspeita de ebola pegou de surpresa os colegas que viajaram com a paciente que apresentou o risco da doença. Segundo eles, o susto foi principalmente pela grande repercussão do caso, já que ela não tinha sintomas que tivessem ligação com a doença e ninguém teve contato com pessoas que poderiam apresentar sintomas de ebola.

Espírito Santo está preparado, diz Sesa 

O procedimento feito na manhã da última segunda-feira (20), no Hospital Santa Rita, em Vitória, em uma paciente que foi apontada com suspeita de ebola foi correto. Isso foi o que afirmou o coordenador do Centro de Emergência em Saúde Pública da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Gilton Almada.  

“A equipe usou um equipamento de proteção correto, pois é uma doença infecciosa comum e os equipamentos são os mesmos. Não há problema, pois foi um contato à distância. A equipe também fez o descarte de tudo o que foi usado e desinfetou os equipamentos que não eram descartáveis. Com isso, o hospital tinha condições de atender”, apontou.

Fonte: Folha Vitória