EDUCAÇÃO

Ufes tem corte de R$ 12 milhões no orçamento no ano de 2017

Em abril, já havia sido anunciado um corte de até 50% nos investimentos.

Em 12/07/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

A Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) teve um corte de R$ 12 milhões no orçamento, no ano de 2017, em relação ao ano anterior. Segundo o pró-reitor de Planejamento da universidade, Anilton Salles, o valor, que era de R$ 91 milhões em 2016, passou para R$ 79 milhões neste ano.

Em abril, já havia sido anunciado um corte de até 50% nos investimentos e custeio previstos para todo 2017.

No pacote, foram afetados pagamentos de diárias, passagens, obras, compra de equipamentos e mão de obra, como motoristas, funcionários do teatro e do Restaurante Universitário (RU) e, por fim, de seguranças.

“O corte foi muito alto. Foram R$ 12 milhões em valores nominais, porque, se nós colocarmos que tivemos uma inflação da ordem de 6,3%, esse valor é ainda maior”, falou Salles.

Mato alto

Em virtude desse corte, o mato alto e a falta de limpeza no campus eram reclamações de usuários da universidade. Por isso, parcerias e mudanças foram providenciadas.

“Nós estávamos negociando, por exemplo, em relação à limpeza, uma parceria com o governo do estado, através da Secretaria de Justiça (Sejus). Hoje, estamos com 20 apenados trabalhando na universidade. Nos próximos dias, receberemos mais 20, e o governo do estado, através da Sejus, se comprometeu com a universidade a colocar à nossa disposição até 150 pessoas”, explicou o pró-reitor.

Segurança

Quanto à segurança no campus, Salles disse que a dinâmica foi alterada, apesar do corte no orçamento. “Em vez de nós termos guardas parados em postos específicos, nós estamos trabalhando com guardas motorizados para circular no campus da universidade. Também temos guardas trabalhando à paisana, contribuindo com a inteligência do sistema de segurança”, destacou.

Prioridades

Por causa do corte, foi feita uma priorização dos gastos da Ufes. “Definimos, em 2016, na equipe de gestão da universidade, que a prioridade total é para o ensino, notadamente, o ensino de graduação, depois, o ensino de pesquisa e, depois, a extensão. Os cortes não comprometem a qualidade do ensino que nós prestamos à sociedade”, declarou o pró-reitor de Planejamento.

(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)