ECONOMIA NACIONAL

Vendas de imóveis novos em SP sobem 3,3% em maio ante 2014.

Em valores, a vendas somaram 894,2 milhões de reais em valor geral de vendas.

Em 15/07/2015 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista subiram 3,3 por cento em maio na comparação anual, informou o Secovi-SP, sindicato da habitação, nesta quarta-feira.

A vendas em maio atingiram 2.149 unidades. Apesar do avanço anual, a comercialização de imóveis caiu 1,6 por cento em relação a abril.

Já os lançamentos tiveram queda anual de 6,9 por cento, para 2.403 unidades, segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) citados pelo Secovi/SP.

Na comparação com abril, o número foi 20,5 por cento menor. "Ainda não percebemos a retomada da confiança no país pelos investidores, mesmo após a aprovação da política de ajustes fiscais. Isso desanima os incorporadores a fazer novos lançamentos e os consumidores ainda estão inseguros com os rumos da economia", disse em nota o presidente do Secovi, Claudio Bernardes. "Mesmo assim, o mercado imobiliário de São Paulo se comportou razoavelmente bem nos últimos três meses”, acrescentou.

Em valores, a vendas somaram 894,2 milhões de reais em valor geral de vendas (VGV), recuo anual de 37,5 por cento, e estável em comparação a abril.

A cidade de São Paulo encerrou maio com oferta de 28.118 unidades disponíveis para venda, considerando imóveis na planta, em construção e prontos lançados nos últimos 36 meses.

O Secovi espera recuo de 15 a 20 por cento nas vendas em 2015, para 17,3 mil a 18,4 mil unidades. Para os lançamentos, o sindicato projeta queda de 23 a 25 por cento este ano, para entre 25,5 mil e 26,2 mil unidades.

Nas demais cidades da região metropolitana paulista, que contabiliza 39 municípios, as vendas em maio somaram 1.258 moradias, recuo de 12 por cento sobre abril e estabilidade na comparação anual.

Na mesma base, os lançamentos subiram 47 por cento ano a ano e aumentaram 56 por cento sobre o mês anterior.

Fonte: Reuters