ECONOMIA CAPIXABA

Vendas de petróleo e aço impulsionam exportações do ES

Após consecutivas quedas, exportações crescem 18% de janeiro a setembro deste ano, enquanto que as importações ficam estáveis

Em 06/11/2014 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Importações estáveis e exportações em crescimento no Espírito Santo. É este o cenário divulgado pelo Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex), ao analisar os números da balança comercial de janeiro a setembro deste ano com o mesmo intervalo de 2013.

 O desempenho da balança capixaba não deve sofrer nenhuma grande variação até o final do ano. As importações permanecem estáveis, seguindo o mesmo ritmo de queda de 2013, quando entrou em vigor a Resolução 13; enquanto que as exportações tiveram um aumento de 18%, no período analisado, motivado pelo petróleo bruto (com alta de 146%) e aço (41%), vendidos para os Estados Unidos.

O total das exportações do Espírito Santo foi de US$ 9,2 bilhões de janeiro a setembro deste ano contra US$ 7,8 bilhões, no mesmo período de 2013. Também obtiveram alta nos itens café e especiarias (39%) e rochas ornamentais (3%). As quedas foram registradas nas vendas de celulose (-6%) e de minério de ferro (-4%).

Por outro lado, as importações capixabas mantiveram os mesmos US$ 5,3 bilhões registrados nos nove primeiros meses de 2013. Nem mesmo o bom desempenho das vendas dos itens aviões e suas partes (33%), carvão mineral (8%) e automóveis (1%) impulsionaram um crescimento nos negócios.

A previsão do Sindiex é de que as importações realizadas pelo Espírito Santo fechem 2014 em US$ 7,3 bilhões contra os US$ 7,4 bilhões de 2013, ou seja, estáveis. O cenário não é muito favorável, segundo explica o presidente da entidade, visto que o montante importado em 2012 foi de US$ 8,7 bilhões.

“Não podemos comparar os negócios de 2014 com um ano de queda, que foi 2013 por conta de mudanças na legislação. Sem investimentos em infraestrutura, alta volatilidade do câmbio, e risco de recessão ou baixo crescimento do PIB, a situação a curto e médio prazo não é animadora para os negócios de um modo geral”, lembrou Machado.

Fonte: C2 Comunicação - André Sacramento