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Vigilância sanitária recolhe novas amostras de carnes em supermercados do Rio.

Amostras são analisadas em laboratório na Zona Norte.

Em 19/03/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Agentes da vigilância sanitária estiveram em supermercados do Rio, na manhã deste domingo (19), onde recolheram amostras de carne bovina para a realização de testes. As equipes estiveram em supermercados da Zona Sul da cidade e da Ilha do Governador. O objetivo é analisar produtos fornecidos pelos frigoríficos alvos da operação da Polícia Federal que investiga adulteração e venda de carne vencida.

Essa é a segunda operação da Vigilância Sanitária no Rio após a deflagração da Operação Carne Fraca, da PF. No sábado (18), os fiscais recolheram amostras em supermercados de Botafogo e Copacabana do frigorífico JBS, que é um dos fornecedores dos supermercados.

As amostras foram levadas para um laboratório da prefeitura, na Mangueira, Zona Norte do Rio, que já começou a realizar testes que vão apontar a qualidade para o consumo dos produtos. Na manhã deste domingo, a equipe da vigilância não autuou ninguém porque não foram encontradas irregularidades aparentes nos produtos e nos estabelecimentos durante as visitas.

O Laboratório de Controle de Produtos do órgão, que vai fazer análises microbiológica (verificar contaminação por microorganismos, como a salmonela), de rotulagem (verificação da composição do produto), microscopia (para detectar corpos estranhos no alimento e se há indícios de fraude), análise sensorial (verificar cor, textura e odor) e análise físico-químico (deterioração e alteração na cor). O resultado deve sair em até 7 dias.

Após as análises, os produtos com amostras insatisfatórias terão os lotes retirados de circulação. O mesmo vai acontecer com os alimentos que apresentarem validade vencida e com temperatura inadequada, quando os técnicos estiverem no estabelecimento.

Na sexta-feira (17), a JBS admitiu que três de suas fábricas foram alvo da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, mas negou qualquer prática de adulteração em seus produtos. Em nota, o figorífico JBS afirmou que , no despacho da Justiça, não há menção a irregularidades sanitárias da JBS. "Nenhuma fábrica da JBS foi interditada. Ao contrário do que chegou a ser divulgado, nenhum executivo da empresa foi alvo de medidas judiciais. Um funcionário da unidade de Lapa, no Paraná, foi citado na investigação. A JBS não compactua com desvios de conduta e tomará todas as medidas cabíveis", diz a nota.