A Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus) tem intensificado suas ações no combate à dengue na capital. Por isso, neste sábado (29), vários pontos da cidade receberão ações envolvendo profissionais da saúde e moradores para chamar a atenção ao combate adequado do mosquito Aedes aegyti, responsável por transmitir os vírus da dengue, zika e chikungunya.

A equipe de saúde da unidade do Forte São João, em parceria com a Pastoral da Criança, com o Conselho Local de Saúde e com a associação de moradores do bairro vai promover uma ação com brincadeiras e teatro para crianças, além de orientações sobre vacinas e pressão arterial para adultos, na quadra de esporte João Batista Moscon. O evento, que acontece de 9 às 12 horas, pretende ensinar às crianças de forma lúdica, como se proteger do Aedes aegypti e mobilizar os adultos para participar desse movimento.

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Outros bairros receberão mutirão de visitas dos agentes de combate às endemias no sábado pela manhã. São eles: Cruzamento, Grande Vitória, Jardim Camburi, Jucutuquara e Nova Palestina. Nessas ações, os agentes farão visitas domiciliares orientando os proprietários e procurando focos do mosquito dentro dos imóveis, para em uma ação de emergência, aplicar larvicidas nesses focos.

A gerente de Vigilância em Saúde, Arlete Frank Dutra, ressalta que a visita dos agentes de combate às endemias aos imóveis é uma ação relevante no combate às arboviroses (doenças transmitidas pelo Aedes aegipytis).

“A principal função dos agentes nas visitas aos imóveis é orientar a população a eliminar os criadouros de mosquitos. Nessas visitas, ao identificar riscos de infestação ou presença de criadouros desse vetor dos vírus, os agentes orientam o responsável pelo imóvel a eliminar o criadouro ou tratam o foco com larvicida. Por isso, é tão importante ouvir e seguir as orientações dos agentes durante as visitas”, explica Arlete.

Principais criadouros

Estudos realizados a partir das visitas dos agentes de combate às endemias apontam que 80% dos focos do Aedes aegyti estão dentro dos imóveis.

Em Vitória, os principais focos desse mosquito estão em locais que acumulam água com facilidade, tais como:
- Vasos de plantas
- Frascos ou vasos ornamentais com água
- Caixa d’água destampada
- Ralos
- Tanques
- Calhas e lajes
- Pneus
- Garrafas, copos e latas descartados de forma irregular no lixo

Check list

Para ajudar o morador nessa tarefa, a Prefeitura de Vitória disponibiliza um check list no aplicativo Vitória Online, no acesso "Combate à dengue". Nele, o munícipe pode escolher uma ação de combate a ser realizada semanalmente em sua residência. Após sete dias, o aplicativo vai lembrá-lo de refazer a conferência, caso tenha se esquecido.

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Cursos garantem geração de renda e ensinam consumo consciente para mulheres em Vitória

Mulheres moradoras de Vitória, estão tendo a oportunidade de se qualificar e gerar renda. Além disso, ainda despertam a consciência sobre a importância do consumo consciente.

A iniciativa faz parte do Projeto Fazendo Arte, que é realizado pelo Instituto Bem Brasil em parceria com a Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid), por meio da coordenação da Gerência de Qualificação do Trabalhador e recurso do Fundo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor/Procon.

O espaço, localizado no Parque Moscoso, tem entre outros objetivos, a oferta de diversas oficinas, como marcenaria, fuxico, manutenção elétrica, crochê, macramê, estamparia artesanal, acessórios: carteira, identidade pessoal e palestra sobre empreendedorismo: plano de negócios.

De acordo com a gerente de Qualificação do Trabalhador, Fabiana Gomes, o objetivo das oficinas é trabalhar o empoderamento da mulher, autonomia financeira e melhoria das relações de consumo.

Um dos mais procurados é o curso de manutenção elétrica, que acontece às quinta-feiras, de 9 às 11 horas e das 15 às 17 horas. Durante as aulas, elas aprendem a fazer pequenos reparos em casa e também poder gerar renda em suas comunidades.

"Além de aprender e gerar renda, também é possível ter maior controle sobre os gastos, já que agora a pessoa pode consertar aquilo que seria jogado fora. Com isso ela economiza, investe o dinheiro em outra coisa e ainda preserva o meio ambiente", explicou.

Vulnerabilidade

A superintendente executiva do Instituto Bem Brasil, Mônica Rezende, lembrou da importância de se realizar esse trabalho na região do Centro, que é um território que tem uma necessidade socioeconômica considerável. "Se não tem renda, não tem como consumir", pontuou.

E concluiu: "Estamos trabalhando nessas oficinas a questão do meio ambiente, a falta de renda, a formação da mulher e de uma produção consciente, aproveitando o material que seria descartado no meio ambiente".

Livramento

Depois que entrou no curso de manutenção elétrica, Andressa Alves garante que mudou de vida. Ela contou que o pai era quem fazia os reparos em casa, mas depois que ele faleceu teve que pagar para realizar esses serviços ou pedir ajuda de parentes.

No entanto, no curso ela está aprendendo as técnicas e agora não precisa mais esperar alguém para ajudá-la nesses tipos de tarefa.

"Esse curso é um livramento. Tirei um peso das costas. Agora me sinto capaz de fazer e não dependo mais de ninguém. Hoje estou desempregada e quero usar esse conhecimento para ganhar uma renda também", contou ela que frequenta as aulas semanalmente e aproveita todos os momentos para aprender cada vez mais.

Outra aluna assídua do curso é Eliana Valéria Reynaldo. Ela disse que estava com o secador de cabelo com problema em casa e levou para consertar. O preço? R$ 150. Ela levou o aparelho para a aula, identificou a peça que estava com defeito e pagou apenas R$ 15 para substitui-la.

"Já tinha feito outros cursos, mas a diferença desse é que aqui também tem a prática. Já resolvi o problema do meu secador e também já peguei o de uma amiga para consertar. Sempre gostei dessa parte elétrica e agora uni o útil ao agradável", disse empolgada.

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