Um levantamento feito pelo Observatório do Trabalho do Ministério da Economia, a pedido do Sine de Vitória, mostrou que, de janeiro a setembro de 2019, foram preenchidas, só na capital, 3.523 vagas de emprego. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado. 

O estudo foi feito com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e revela um aumento em relação a 2018, quando foram preenchidas 1.564 oportunidades.

De acordo com o CAGED, a maioria dos trabalhadores que ocuparam essas vagas possui ensino médio (1.781). Já 1.455 têm nível superior.

Ainda de acordo com o levantamento, do total de colocações no mercado, 1.939 foram ocupadas por homens, contra 1.584 de mulheres.

Os jovens entre 18 e 24 anos foram os que mais conseguiram ocupar os postos de trabalho. Ao todo, foram 2.565. Em segundo lugar, ficou a faixa etária até 17 anos (704) e, na sequência, de 25 a 29 anos (677).

Os bairros que mais registraram maior número de empregos foram Praia do Suá (1.858), Jardim da Penha (437) e Goiabeiras (388).

Qualificação 

Para o secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Toledo, esse é resultado de um grande esforço coletivo feito pela atual gestão na perspectiva de manter uma cidade organizada para atrair investimentos e fazer com que os serviços prestrados sejam de extrema qualidade.

Ele destacou ainda que existe uma política de qualificação profissional potente. Ao todo, foram mais de mil vagas só este ano, além dos serviços de encaminhamento ao mercado e ferramentas como o Trabalha Vix, que facilita a entrada do trabalhador nas oportunidades de emprego.

"É um conjunto de ações coordenadas para atrair investimentos e potencializar para que o munícipe esteja preparado, seja com qualidade de vida, com direitos da cidadania garantido e também com qualificação profissional para acessar essas vagas que estão sendo abertas em Vitória".

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Vitória já investiu R$ 6 milhões em soluções de informática que vão revolucionar a educação nas escolas públicas municipais, tornando Vitória cada vez mais inteligente.

A Subsecretaria de Tecnologia da Informação (SubTi) adquiriu a solução de hiperconvergência. Ela unifica o processamento e o armazenamento de dados e facilitará a implementação da virtualização de aplicações e desktop na Educação. O projeto na rede de educação de Vitória permitirá que alunos e professores utilizem celulares e tablets em sala de aula e em laboratórios.

Com o uso desses dispositivos de baixa capacidade de processamento, associados à solução de hiperconvergência, o município reduzirá os custos com a compra e a manutenção dos computadores.

“Com o modelo proposto, os professores terão liberdade para criarem seus próprios ambientes de trabalho, apresentando conteúdos específicos de sua disciplina. Esse novo método traz a sensação de que professor tenha uma máquina somente para ele com as ferramentas que ele precisa, diferente do modelo atual, onde o conteúdo de um único computador é compartilhado com todos os professores", disse o secretário de Desenvolvimento da Cidade e responsável pela Sub-TI, Márcio Passos.

Ele explicou como funcionará a ferramenta: "O novo modelo torna o uso da informática mais rápido e dinâmico pois os diversos programas estarão isolados um do outro, impedindo que o mal funcionamento de um aplicativo interfira em aplicativo que esteja funcionando, permitindo o uso de ferramentas pedagógicas modernas e atualizadas. Já temos uma educação de referência no país. Nossas crianças, desde os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis), já vão crescer familiarizadas com a tecnologia e se beneficiar com isso". 

Com o projeto de hiperconvergência, o armazenamento e o processamento de dados da educação serão feitos em servidores localizados no datacenter da Subsecretaria de Tecnologia da Informação.

Os equipamentos já foram comprados e estão sendo instalados. Neste momento, a Prefeitura está aguardando a entrega dos softwares e miniestações de trabalho que serão instalados nos Centros Municipais de Educação Infantil e nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental.

Os recursos são do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal.

Inovação e aprendizagem

"Nos tempos atuais, com a juventude antenada que temos nas escolas, priorizamos a inovação tecnológica e as diferentes mídias como ferramenta propulsora das relações de aprendizagem, ressignificando o espaço escolar. Ganham os educadores, ao imprimir processos inteligentes, e ganham os estudantes, na medida em que reconhecem a escola como ambiente inovador e conectado", afirmou a secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio.