SAÚDE

Automedicação pode aumentar chances de ter arritmia cardíaca.

Quem afirma é o cardiologista e cirurgião cardiovascular Schariff Moysés.

Em 10/05/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Tomar um analgésico para dor de cabeça ou aquele anti-inflamatório indicado por alguém quando se tem dor muscular é um hábito quase comum entre os brasileiros. Uma pesquisa feita na Holanda aponta que o excesso desses dois tipos de medicamentos pode, entre outras complicações, aumentar em 80% a chances de uma arritmia cardíaca.

O cardiologista e cirurgião cardiovascular Schariff Moysés explica que a ingestão de remédios de forma exagerada e sem indicação funciona como uma bola de neve para o nosso corpo. “O excesso de anti-inflamatório, a longo prazo, sobrecarrega os rins. Já o analgésico prejudica o fígado. Com o funcionamento desses órgãos comprometido, não há coração que aguente e o paciente acaba desenvolvendo problemas como a arritmia”, alerta.

Segundo o cardiologista, a arritmia cardíaca é a principal causa do Acidente Vascular Cerebral (AVC), uma das doenças que mais matam no Brasil. E o risco é ainda maior em pacientes com mais de 50 anos, já que a idade torna o corpo mais sensível aos desgastes causados pelo excesso de medicamentos. Por isso, a atenção deve ser redobrada nos idosos.

Por C2Comunicação