SAÚDE

Chegada do inverno piora os sintomas das dores crônicas

Médico explica que esse é um problema de saúde pública, pois o clima influencia nas dores.

Em 20/06/2023 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: Divulgação/(Reprodução/cmar.med)

Segundo a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), cerca de 37% da população brasileira sente dor de forma crônica - equivalente a quase 60 milhões de pessoas no país e 1,4 milhões de capixabas.

O inverno começará, oficialmente, nesta quarta-feira (21), mas para quem sofre de dores crônicas as temperaturas mais frias registradas no outono capixaba já estão afetando a qualidade de vida e bem-estar . A Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED) estima que cerca de 37% da população brasileira sente dor de forma crônica - equivalente a quase 60 milhões de pessoas no país e 1,4 milhões de capixabas. O médico especialista em Tratamento da Dor, André Félix, explica que esse é um problema de saúde pública, pois há evidências de que o clima influencia nas dores de pacientes fibromiálgicos.

“O tempo frio faz com que exista uma constrição vascular, o que pode deixar as articulações menos lubrificadas. Isso acarreta em contração da musculatura, prejudicando a circulação do corpo e, por fim, causando uma sensibilidade maior à dor e ao frio. Os diferentes tecidos do corpo têm densidades diferentes, o que pode levar a diferentes respostas de expansão e contração. Essas diferenças na densidade e nas propriedades dos tecidos podem contribuir para a geração de dor devido à alteração na sensibilidade dos receptores periféricos”, explica André Félix.

Para evitar a persistência das dores crônicas na estação fria, o médico sugere alguns cuidados:

“Agasalhe-se com roupas mais largas e evite exposição ao frio e ao vento. E o mais importante: pratique regularmente atividades físicas, hábito fundamental para o controle da dor. Fazer exercícios no inverno aquece, melhora a circulação e reduz as dores articulares e musculares.”

Quem sofre de enxaqueca também pode ter seu quadro agravado em temperaturas mais frias em função da vasoconstrição cerebral. O médico André orienta a evitar choques térmicos para não ativar gatilhos para dores de cabeça.

Outro cuidado indicado pelo médico especialista em Tratamento da Dor é buscar ajuda médica para avaliar e, caso necessário, ajustar a medicação.

“É possível aliar terapias complementares, como fisioterapia, acupuntura, entre outras, para alívio da dor ou, até mesmo,ajustar a medicação necessária”, aponta o médico.

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