SAÚDE

Crivella quer vacinação contra febre amarela em escolas do Rio.

Campanha de vacinação pode chegar até as 1,5 mil escolas da rede.

Em 13/03/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, afirmou na manhã desta segunda-feira (13), que a prefeitura estuda levar a vacinação contra a febre amarela para dentro das mais de 1,5 mil escolas da rede municipal.

"É importante que a população não fique apavorada. Essa é uma vacinação preventiva", destacou o prefeito Marcelo Crivella.

O prefeito destacou que o aumento do IPTU é uma das possíveis medidas a serem tomadas pela Prefeitura do Rio para evitar um caos financeiro semelhante ao Governo do Estado do RJ.

"Precisamos aumentar as receitas. Há uma série de medidas que estamos estudando. Temos o iptu, a questão da mais valia, até a questão, caso seja necessária. E eu votei contra, quando foi votada no Congresso Nacional em 2004. Mas pela irresponsabilidade de administrações passadas, que quebraram a Previ-rio, estamos estudando se serão tomadas", destacou Crivella

O prefeito do Rio e o secretário de Educação, César Benjamin, participaram da cerimônia de posse de 900 novos agentes especiais de educação, que devem ajudar na integração de 14 mil crianças que estudam na rede pública e que necessitam de cuidados especiais.

A cerimônia de posse contou com a presença de integrantes da Orquestra Maré do Amanhã e depoimentos de familiares de pessoas com deficiência amparadas pelo projeto. Durante os discursos de posse, a crise nos cofres públicos e a necessidade de reorganização das Finanças também tiveram destaque.

"Quando assumimos a prefeitura nos deparamos com um quadro muito difícil. Descobrimos que teríamos 23 mil crianças sem professores e outros tantos com necessidades especiais sem acompanhamento", explicou o secretário de Educação, César Benjamin, que pretende ocupar toda a necessidade da rede municipal até o ano que vem.

Alguns dos agentes já começam a trabalhar nesta segunda (13), mas a totalidade dos agentes deve estar trabalhando até o fim de abril.

Sobre um levantamento da prefeitura que informa que a cada dia, três escolas do município são obrigadas a fechar as portas e dispensar os alunos por conta da violência, o secretário reconheceu que a situação é grave e que ele está em contato com os professores que atuam em áreas de risco.

"Nossas escolas têm sido alvejadas por tiro e em algumas áreas da cidade professores se reúnem em um ponto para se encaminharem juntos", explicou César Benjamin.

O secretário contou que "os criminosos perderam o respeito pelas escolas" e que casos de violência são reportados a ele com frequência.