SAÚDE

Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas.

Os linfomas atingem homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata.

Em 12/09/2016 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

No dia 15 de setembro é comemorado o Dia Mundial de Conscientização de Linfomas. Em mais de 20 países, acontece simultaneamente uma campanha neste mês, com o objetivo de alertar a população sobre a importância do diagnóstico, sintomas e tratamento da doença.

“O linfoma é um câncer silencioso do sistema linfático, desconhecido por muitos. São mais de 40 subtipos classificados em linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin. Por isso, a campanha de conscientização é de suma importância para um diagnóstico precoce, pois somente assim é possível salvar muitas vidas”, alerta o onco-hematologista Celso Massumoto, coordenador de transplante de medula do Hospital Nove de Julho.

O linfoma de Hodgkin

 O linfoma de Hodgkin corresponde a 30% de todos os linfomas, com maior pico de incidência na faixa etária de 20-30 anos e um menor pico após os 50 anos. Já o linfoma de não-Hodgkin acomete pessoas com mais de 60 anos. Os linfomas atingem homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata. Os sintomas são aumento dos linfonodos, febre, sudorese noturna, perda de peso, emagrecimento, anemia e queda de cabelos.

Em abril deste ano, a Anvisa liberou um novo medicamento que tem se mostrado eficaz no tratamento do linfoma: a droga Nivolumab. A remédio age estimulando o sistema de defesa do paciente a lutar contra a enfermidade. “O Nivolumab está sendo muito promissor, e na maior parte dos casos, os efeitos colaterais são mais toleráveis, sem queda de cabelos ou náuseas”, explica Massumoto.

Os desafios de tratar a doença

Para mostrar os desafios de tratar a doença, o médico escreveu o livro ‘Criando Pontes para a Cura’, com histórias de quatro mulheres que travaram uma corajosa batalha contra o linfoma de Hodgkin e venceram. São relatos das várias etapas do tratamento, enfrentamento da doença, dores e angústias que permeiam o processo. Por outro lado, mostram a força interior, o apoio, o carinho dos familiares e, principalmente, o desejo forte e permanente da cura com boas surpresas.

Sobre Celso Massumoto (CRM 48392): Diretor clínico da Oncocenter, coordenador de transplante de medula óssea do Hospital Nove de Julho e membro da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). 

Por Lílian Poleti/Maximasp