SAÚDE

Exército e agentes municipais combatem o Aedes aegypt em Itararé.

Esse apoio vai auxiliar a equipe de vigilância em saúde ambiental.

Em 09/12/2015 Referência JCC

Na manhã desta terça-feira (8), o Exército integrou a força-tarefa para combater o Aedes aegypt em Vitória. A atuação do órgão na luta contra o mosquito começou pelo bairro Itararé, em conjunto com o trabalho dos agentes municipais.

Esse apoio vai auxiliar a equipe de vigilância em saúde ambiental e os agentes comunitários a terem acesso a casas e terrenos fechados, onde as equipes têm dificuldade de atuar.

Pesquisas apontam que 70% dos criadouros do mosquito estão localizados nas casas e locais de trabalhos da população. Por isso, é importante identificar imóveis e terrenos que possam ter focos do mosquito e limpá-los, mesmo que estejam fechados e sem moradores.

Nesses casos, a Prefeitura se ampara na legislação que regulamenta o combate à dengue, que permite a notificação e, inclusive, a entrada das equipes nos ambientes fechados.

“Estamos combatendo, principalmente, nas larvas do mosquito, pois essa é a ação mais efetiva. Depois que a larva vira mosquito e começa a voar, é mais difícil combater, mesmo com a atuação do fumacê e com o uso de repelentes. Vamos continuar nesse combate efetivo, diário e permanente até que a endemia seja controlada”, afirma o prefeito Luciano Rezende.

Todos os bairros da cidade são alvo da força-tarefa de combate ao mosquito e a população pode colaborar fazendo o checklist e verificando possíveis criadouros em suas casas e locais de trabalho.

A Prefeitura solicitou o auxílio do Exército no início da última semana, quando decretou Estado de Emergência devido às ameaças do Zika vírus. O pedido foi liberado na noite desta segunda-feira (7) pelo Ministério de Defesa Nacional, órgão que regula as atividades do exército.

Prefeitura entra em contato com gestantes da capital

Nesta terça-feira (8), a Prefeitura começou a mapear e entrar em contato com as gestantes de Vitória para combater o foco em suas residências e locais de trabalho.

“Precisamos proteger as gestantes para evitar a seqüela mais temida do Zika vírus, a microcefalia nos bebês. Estamos trabalhando para orientar as gestantes e pedimos que todas procurem a unidade de saúde mais próxima de sua casa para receber orientações e cuidados”, explica Luciano Rezende.

Fonte:PMV