Imetame e Jurong em sintonia no complexo portuário de Aracruz

A Imetame Logística Porto já possui praticamente todas as autorizações para o início efetivo das obras marítimas e aguarda somente a assinatura do contrato de cessão com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que se encontra em trâmites finais.

Na retomada da economia estadual e nacional, uma das grandes apostas da Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo (Findes) é o novo porto da Imetame, em Aracruz, um investimento de R$ 1 bilhão. Com calado de 17 metros, o porto poderá ter operação totalmente automatizada e estará preparado para atender a próxima geração de navios conteineiros, o chamado New Post Panamax, e também Capesize de grãos.

A Imetame Logística Porto já possui praticamente todas as autorizações para o início efetivo das obras marítimas e aguarda somente a assinatura do contrato de cessão com a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), que se encontra em trâmites finais.

“Com esse empreendimento, veremos a formação de um grande complexo portuário em Aracruz, considerando inclusive a privatização da Codesa, que possui uma importante área no Porto de Barra do Riacho, para a instalação de mais um Terminal Portuário, com grande potencial de desenvolvimento de uma plataforma logística. Há uma grande sinergia entre as empresas da região, especialmente Imetame e Jurong, que atuam de forma complementar, na fomentação de negócios na área de atuação de cada uma. Isso facilita a atração de novas empresas, a geração de empregos, e o desenvolvimento do Espírito Santo”, afirma a presidente da Findes, Cris Samorini.

O diretor de Defesa de Interesses da Findes, Luis Claudio Montenegro, destaca também o potencial de implantação de uma ZPE (Zona de Processamento de Exportação) na região, atraindo indústrias com alto potencial de exportação.

O Porto da Imetame, junto a outros empreendimentos da área portuária, é considerado estratégico para o escoamento da produção de grãos e outras cargas oriundas das regiões de influência do chamado Arco Leste, como é chamado o conjunto da infraestrutura do Espírito Santo, que pode escoar carga de Estados como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

Durante o pico das obras do Porto estão previstas a geração de 650 empregos diretos e mais 300 indiretos. Para a etapa de operação, quando o Porto entrar em atividade com a sua capacidade máxima, estão estimadas 640 oportunidades diretas e outras 1.000 indiretas. (Com informações da Assessoria de imprensa da Findes)