SAÚDE

Mais de 5 milhões de brasileiros terão Alzheimer até 2050

Campanha faz alerta para o diagnóstico e cuidado com esta doença.

Em 12/02/2020 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Foto: ONU - Reprodução

O Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge as funções cognitivas, como a memória e a fala, podendo evoluir para demência. De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, aproximadamente 1,2 milhão de brasileiros já possuem a doença e até 2050 serão cerca de 5 milhões de diagnósticos do quadro. Pensando em conscientizar a população, nasceu a campanha Fevereiro Roxo, que traz um alerta para o diagnóstico e cuidado desta doença. 

A condição, cuja principal característica é a perda progressiva de memória, merece muita atenção, tanto na prevenção quanto no tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes. De acordo com especialistas, os primeiros sintomas são dificuldade para executar tarefas, levando mais tempo para realizá-las ou cometendo mais erros, além da falta de memória. Embora o Alzheimer não tenha cura, é possível que os pacientes tenham melhor qualidade de vida, com o diagnóstico precoce da doença e tratamentos que minimizam os sintomas, mantendo-os estáveis ou tornando a progressão da doença mais lenta.

Detecção do Alzheimer

Existem exames de Medicina Nuclear que podem auxiliar no diagnóstico precoce da condição. As imagens obtidas por meio dos equipamentos PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada), que analisa se o metabolismo cerebral está preservado por meio da marcação da glicose com flúor-18, e SPECT (Tomografia por Emissão de Fóton Único) Cerebral, que verifica a perfusão, possibilitam o diagnóstico específico da doença, ainda que ela esteja no processo inicial. 

“Os exames de Medicina Nuclear analisam o funcionamento das células e, portanto, conseguem detectar alterações mais precoces e extensas do que os métodos tradicionais. Com isso, fica mais fácil adequar o melhor tratamento e garantir maior e melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos com mal de Alzheimer”, explica o médico nuclear e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, George Barberio Coura Filho.

Esses exames estão disponíveis em alguns estados do Brasil dentro de grandes hospitais ou clínicas especializadas. (Com informações da Agência No Ar)