PMC: Programa ajuda fumantes a abandonarem o cigarro

O tratamento, inicialmente, dura três meses, podendo se estender por até um ano de acompanhamento pela equipe.

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O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado nesta sexta-feira (31), alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano no mundo. Em Cariacica, um programa ajuda as pessoas a largarem o vício do cigarro. É o Programa de Apoio à Pessoa Tabagista (PAPT).

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O PAPT, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), é oferecido nas UBSs de Jardim América, Morada de Santa Fé, Jardim Botânico, São Francisco, Nova Canaã e São Geraldo. Em julho serão abertas novas inscrições para sessões em agosto. Para participar, basta ir nas unidades de saúde onde funciona o programa e deixar nome completo, cartão do SUS e número de telefone na recepção para ser credenciado.

O tratamento, inicialmente, dura três meses, podendo se estender por até um ano de acompanhamento pela equipe. A primeira fase acontece em grupo semanalmente, com quatro encontros. Após esse período os encontros passam a ser quinzenais e depois mensais. Todo paciente atendido passa por consulta médica, odontológica e, se precisar, recebe medicação e as cartilhas informativas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3354-5625.

Um dos participantes do PAPT é Rodrigo Fardim, que mora em Nova Campo Grande e começou a fumar com 12 anos de idade. Hoje, ele tem 46 anos. Foram 34 anos ao lado do cigarro. Chegava a fumar até três maços de cigarro por dia.

"Foi muito por incentivo dos amigos. A gente comprava e usava. Começou como uma brincadeira e acabou virando um vício. E não tinha um motivo específico para fazer isso", disse.

Ele frequenta o PAPT há três semanas.

"Percebi que precisava parar de fumar por conta da socialização com as pessoas, e com o objetivo de ter uma vida mais saudável. A gente fica sem fôlego, cansado, e tudo isso é ruim. Então uma amiga disse que tinha o programa e comecei a participar das sessões".

"No início é difícil por conta da abstinência. Você tem que saber que as sessões são para o seu bem. As reuniões ajudam muito porque todo mundo aqui troca ideia. Então, às vezes, uma pessoa passou por uma situação que você passou e você tira uma lição disso. E já ter ficado há três semanas sem chegar perto do cigarro, para mim, é uma grande vitória", complementou Rodrigo.

"A gente dá o suporte para que eles mantenham essa decisão de parar de fumar. O programa oferece entrevistas individuais, cartilhas informativas e medicação. A importância do tratamento é você estimular que essa pessoa permaneça firme no combate ao vício do cigarro, promover o autocuidado e manter uma vida cada vez mais saudável", destacou Marcia Maria Rocon Ferreira, fonoaudióloga e referência técnica do PAPT. (Semco/PMC)

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