SAÚDE

Saúde faz diagnóstico nas escolas para identificar tracoma

A estimativa é de que 52 escolas recebam a equipe técnica de Saude.

Em 31/08/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Inicialmente, o tracoma parece muito com uma conjuntivite virótica ou pode ser totalmente assintomático. Por isso, pais, pediatras e professores devem ficar atentos ao comportamento das crianças, pois um prejuízo no desenvolvimento visual pode ter consequências negativas.

Diante disso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realiza, desde o início de agosto, uma ação junto a estudantes de 5 a 14 anos de idade, nas próprias unidades da rede municipal de ensino, para identificar os casos de tracoma e hanseníase e reduzir a carga parasitária. A ação faz parte da Campanha Nacional de Hanseníase, Geo-helmintíases e Tracoma em Escolares 2017.

Para a identificação do tracoma, que é uma doença inflamatória dos olhos, os estudantes estão sendo submetidos ao exame ocular externo, realizado pelos profissionais de saúde. As crianças atendidas na escola com positividade para o problema são encaminhadas para tratamento em uma unidade de saúde, juntamente com seus familiares.

Estimativa

A estimativa é de que 52 escolas recebam a equipe técnica de saúde até o mês de outubro e de que 15 mil alunos da rede municipal passem pela avaliação.

Tracoma

O tracoma é uma doença inflamatória crônica dos olhos (pálpebras) causada pela bactéria Chlamydia Trachomatis, com incidência maior em crianças de até 10 anos. A doença é transmitida de forma direta, de olho para olho, ou indiretamente, com objetos compartilhados e em ambientes coletivos, como creches e escolas.

Sinais e sintomas

Quando sintomáticos, os principais são: sensação de corpo estranho nos olhos, coceira, lacrimejamento, irritação, ardor, secreção, olhos vermelhos e inchaço. O atrito dos cílios cronicamente provocado pelas deformações das pálbebras pode provocar perda progressiva da visão e cegueira.

Recomendações

As recomendações são simples: lavar sempre as mãos com água e sabão e estimular as crianças a cuidar da higiene pessoal e do lugar onde vivem. Objetos pessoais como, material escolar e toalhas, podem ser veículos de transmissão da bactéria. É importante também realizar consultas médicas a cada seis meses, até ser determinada a cura definitiva da doença.