SAÚDE

Urologista revela 3 mitos sobre a ejaculação precoce.

Considerada um tabu na sociedade, a ejaculação precoce é um assunto pouco debatido.

Em 21/06/2017 Referência CORREIO CAPIXABA - Redação Multimídia

Considerada um tabu na sociedade, a ejaculação precoce é um assunto pouco debatido entre os homens e seus médicos. O tema é envolto por mitos que, muitas vezes, fazem com que pacientes nessa condição demorem a buscar o tratamento correto, atrasando o diagnóstico e prolongando o problema.

De acordo com o urologista Charbel Sassine, que faz parte da Associação de Urologia do ES (AUES), é de fundamental importância uma conversa franca com o médico. "Não falar sobre isso só amplia a insatisfação e a frustração do paciente. São inúmeros os casos de ejaculação precoce. Há tratamento e, para isso, alguns fatos devem ser desmistificados", salienta.

Bebidas alcoólicas

O álcool e drogas em geral, lícitas ou ilícitas, não retardam a ejaculação. "Em mínimos casos, as bebidas alcoólicas geram efeitos benéficos nos pacientes, mas com o tempo podem causar sérios problemas de ereção", comenta o urologista.

Sprays e cremes anestésicos

Produtos como sprays e cremes anestésicos vendidos em sex shops não são indicados para o controle da ejaculação. A maioria faz com que a cabeça peniana fique dormente, reduzindo o prazer de ambos os parceiros durante o sexo. "O efeito dá a sensação de conseguir manter o ato por um período mais longo. Porém, o problema retornará assim que ele parar de usar o produto", explica Charbel.

Ejaculação precoce não tem cura

Alguns homens acreditam que a ejaculação não pode ser controlada. "Na verdade, eles são capazes de aprender a controlá-la, do mesmo modo que fazem para conter a urina e esperar o momento oportuno para soltá-la. Existe tratamento para essa alteração e é necessário procurar um bom profissional”, conclui o especialista.