CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Alunos dos EUA são pegos trocando centenas de "nudes" pelo celular.

Mais de 100 alunos estariam envolvidos e 300 fotos já foram encontradas.

Em 07/11/2015 Referência JCC

Uma escola de ensino médio do Colorado, nos Estados Unidos, se envolveu em um escândalo sexual depois que pais de alguns alunos descobriram, em um aplicativo disfarçado de calculadora usado pelos adolescentes, coleções de mais de 300 fotos íntimas de colegas. Segundo o jornal "The New York Times", a investigação começou na última segunda-feira (2), e já foram encontradas fotos de cerca de 100 estudantes, incluindo alunos de até 14 anos. O caso foi parar na polícia, que investiga se houve alunos coagidos a participar.

Em entrevista ao jornal, George Welsh, superintendente do Distrito Escolar de Cañon City, afirmou que os alunos podem enfrentar acusações criminais. Segundo ele, os estudantes usavam um aplicativo do tipo "baú", que parecia ser uma calculadora, mas escondia ferramentas de compartilhamento e armazenamento de fotos.

O superintendente explicou que, ao questionarem os alunos, os pais e professores descobriram as senhas do aplicativo e tiveram acesso às imagens.

O jornal afirma que a escola tem cerca de mil alunos, e que o distrito escolar tem um total de 3.800 estudantes. Welsh não soube precisar quantos estudantes estariam envolvidos no caso, apesar de, em algumas fotos, as autoridades já terem identificado o uso de espaço público da escola, como os vestiárias, como cenário.

Como não foi possível identificar todos os estudantes que teriam participado da troca de fotos, a escola decidiu suspender um jogo do time de futebol americano, sacrificando a temporada da equipe. "Se tívessemos vencido [a partida], teríamos empatado em pontos pelo título do campeonato e teríamos uma chance muito boa de ir para os playoffs", afirmou Welsh ao NY Times.

Post apagado
De acordo com o jornal americano, o distrito escolar divulgou na quarta-feira (4), pelo Facebook, que uma denúncia anônima feita em um site do Colorado, além de relatos de estudantes, foram os responsáveis pelo início das apurações. Na noite desta sexta, a nota havia sido apagada.

A nota afirmava que a justiça estava auxiliando a polícia nas investigações, que tentam descobrir se algum adulto está envolvido no caso.

Welsh afirmou, porém, que não há indício de participação de adultos e de que algum equipamento da escola tenha sido usado para compartilhar as imagens.

Fonte:G1