SAÚDE

Anvisa: Fiocruz pede uso emergencial da vacina de Oxford

Informação foi apurada pela repórter Delis Ortiz e divulgada na Globo News nesta sexta (8).

Em 08/01/2021 Referência CCNEWS, Redação Multimídia

Foto: Reuters

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.   

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.   

A informação foi apurada pela repórter Delis Ortiz e divulgada na Globo News nesta sexta-feira (8).

Anvisa confirma recebimento do pedido

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.   

A informação foi apurada pela repórter Delis Ortiz e divulgada na Globo News nesta sexta-feira (8). O pedido foi enviado um dia depois de representantes da Fiocruz, da Anvisa e da AstraZeneca se reunirem para a apresentação da documentação necessária para a análise.   

Aposta do governo

O imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira e tentar combater a pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 no país, que já contabiliza mais de 200 mil mortes.   

Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido é de 10 dias, enquanto que a avaliação do pedido de registro definitivo leva até 60 dias.   

Até agora, o órgão regulatório já aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina da Índia. A Fiocruz prevê pagar R$59,4 milhões para receber o lote. A expectativa é de que a produção no Brasil tenha início no dia 20 deste mês.   

Método tradicinal

Produzida por um método tradicional, a vacina da AstraZeneca/Oxford usa um vetor viral não replicante de um adenovírus de chimpanzé, que utiliza a proteína Spike do Sars-CoV-2 para “ensinar” o corpo a responder ao vírus invasor.   

Entre as principais vantagens desse tipo de imunizante estão o preço – cerca de metade por dose do que as que usam tecnologia de RNA mensageiro – e a facilidade de armazenamento e transporte, que precisa estar em temperaturas de 2°C e 8°C, o valor de uma geladeira comum. (ANSA).